Ascânio Caracciolo era um italiano. Nasceu em 13 de outubro de 1563, próximo de Nápoles, na Vila Santa Maria de Chieti. A família era muito cristã e tinha vínculos com a elite da nobreza, por isso preparavam-no para a vida de negócios e da política.
Quando adolescente, decidiu seguir carreira militar, contudo, foi acometido por uma rara doença na pele, semelhante à lepra. Quando não havia mais tratamentos possíveis para a cura da doença, Ascânio rezou fervorosamente a Deus, pedindo por sua cura e prometendo que, se tal graça fosse concedida, entregaria sua vida a serviço do Reino de Deus. Pouco depois, a cura aconteceu.
Cumprindo sua promessa, completando 22 anos de idade, foi para Nápoles, onde estudou Teologia e ordenou-se sacerdote. Iniciou seu trabalho junto aos “Padres Brancos da Justiça”, dedicando seu apostolado em favor dos encarcerados, doentes, pobres e abandonados.
Por engano, recebeu uma carta endereçada a outro padre de mesmo nome Ascânio. A carta propunha a fundação de uma nova Ordem, a dos “Clérigos Regulares Menores”, dando alguns detalhes sobre o carisma que desejavam implantar.
Entre os anos de 1595 e 1598, fundou uma casa de religiosos em Valadolid; um colégio em Alcalá e, em Madri, um seminário, no qual foi mestre dos noviços.
Durante uma visita aos padres do Oratório da cidade de Agnone, adoeceu e morreu aos 44 de idade, em 4 de junho de 1608. Foi canonizado, em 1807, pelo papa Pio VII. Foi consagrado copadroeiro de Nápoles em 1840.
São Francisco Caracciolo, rogai por nós!