Itália dividida em zonas pela Covid-19
Veja a entrevista com o jornalista Salvatore Montillo
O governo italiano dividiu o país em três zonas para enfrentar a segunda onda de coronavírus: A zona amarela, é a de contágios moderados, a laranja é de alto risco e a zona vermelha, fechadas por lockdowns parciais e regras diversificadas. Salvatore Montillo, jornalista do cotidiano “GIORNALE DI BRESCIA” participou de uma entrevista com José Carlos Leonel (O FATO MARINGÁ), para explicar como os italianos estão enfrentando a segunda onda de contágios e a nova necessidade de reforço das limitações de convivência social através de lockdows e até de toque de recolher.
“Estamos enfrentando um difícil momento social e econômico. Nossa esperança é a vacina e a vitória de Biden ajuda os italianos a enfrentar novo lockdown”, diz Salvatore Montillo
GOVERNO ITALIANO JÁ RECONHECEU VITÓRIA DE BIDEN E PEDE AJUDA AO NOVO PRESIDENTE PARA DERROTAR O VÍRUS
Sobre a influência do êxito das eleições Salvatore conta que o governo italiano já reconheceu a vitória do democrata”. O Presidente da República Sérgio Matarella a seguinte mensagem a Biden: “O povo italiano confiou no senhor em um momento dramático para o planeta. A comunidade internacional precisa da ajuda dos Estados Unidos, país que sempre ajudou a construir regras multilaterais para enfrentar crises como a da COVID que está colocando em grave risco a saúde da nossa espécie tendo já feito milhões de vítimas em todo o mundo”, disse o presidente.
Voltando à entrevista com Salvatore Montillo, o jornalista explica que além das divisões geográficas por zonas de risco de contágios, regiões como a Lombardia, estado onde está a província de Brescia, enfrentam um lockdown com regras que flexibilizam o comportamento de acordo com a necessidade demostrada pela pessoa. Adultos, podem sair para trabalhar mas precisam redigir uma autocertificação que atesta essa condição. Crianças até dez anos podem frequentar aulas presenciais, já as velhas estudam online com aulas ao vivo e gravadas.
O comércio está quase todo aberto, mas há restrições. Bares e restaurantes podem servir somente no sistema delivery e drive thru. Fármácias, supermercados e o comércio em geral, abrem mas com sérias restrições. Shoppings e eventos estão fechados. A esperança dos italianos e dos europeus está na rápida descoberta de uma vacina. Assista a entrevista original em italiano com explicações em português após cada pergunta. Saber o que está acontecendo na Europa é importante para que possamos nos preparar para a segunda onda depois dessa primeira que ainda está longe de acabar.
EUROPA
Covid-19 se agrava e mantém países europeus reféns
Hospitais europeus aproximam-se de níveis de saturação e governos apertam restrições
Portugal cumpre esta segunda-feira o primeiro dia de estado de emergência e os cidadãos que não cumpram as regras impostas, nomeadamente ao toque de recolher obrigatório, incorrem em crime de desobediência.
As punições para quem não respeitar as regras do decreto presidencial e for apanhado pelas forças de segurança podem ir de um a dois anos de prisão ou de 120 a 240 dias de multa, sendo o valor do dia de multa definido pelo tribunal.
Grécia sofre recorde diário de óbitos
Este domingo ficou marcado na Grécia por um trágico recorde diário: morreram 35 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, num dia com mais 1.914 novos casos registados.
Nos hospitais gregos, avança o jornal Ekathimerini, há cerca de 260 “doentes Covid” nos cuidados intensivos, com uma idade média de 66 anos e diversas patologias. Pelo menos 228 estão intubados.
A Grécia, que não foi tão afetada na primeira onda como outros países europeus do Mediterrâneo, já soma 56.698 diagnósticos positivos, incluindo 784 que culminaram em morte.
Suspeitas contra o Governo suíço
Na Suíça estão aumentando as críticas ao governo e até suspeitas de estar em curso uma estratégia oculta de infeção coletiva, noticia esta segunda-feira o jornal 20 Minuten.
Apesar dos altos números de novas infecções, que chegaram a ultrapassar na semana passada os 10 mil diagnósticos positivos diários, o Conselho Federal continua sem adotar medidas desde o final de outubro.