3º DIA DE PARALISAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO EM MARINGÁ: Liminar impõe retorno de frota e trabalhadores, mas paralisação continua

A multa diária para a desobediência à liminar é de R$ 10 mil por dia

3º DIA DE PARALISAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO EM MARINGÁ: Liminar impõe retorno de frota e trabalhadores, mas paralisação continua
                
                    A multa diária para a desobediência à liminar é de R$ 10 mil por dia

Nem mesmo a liminar concedida no início da noite de ontem, 9, pela juíza titular da Vara do Trabalho Adelaide Aparecida Pelegrinello fez com que os trabalhadores das empresas TCCC e Cidade Verde, concessionárias do transporte coletivo urbano e metropolitano de Maringá fizeram com que os trabalhadores voltassem ao trabalho e a paralisação segue. É o terceiro dia de paralisação em Maringá. 

Na decisão, a juíza impõe que frota e trabalhadores que queiram trabalhar tenham garantia de poder retornar sem ser impedido seja pela empresa, por grevistas ou pelo sindicato da categoria que já avisou: “A paralisação não foi coordenada pelo sindicato, é uma iniciativa dos trabalhadores e o sindicato não tem nada a ver com isso”. 

A multa diária para a desobediência à liminar é de R$ 10 mil por dia. A juíza afirma que sua decisão se baseia no FATO que empresa e trabalhadores poderiam violar ou constranger direitos fundamentais do usuário já que se trata de serviço essencial e de concessão pública.

O documento previa a retomada imediata dos serviços e uso de força policial caso fosse necessário, mas hoje, 10, pela manhã nada se moveu na garagem das concessionárias e pelo menos até às 10 da manhã, horário de fechamento desta matéria, nenhum ônibus circulou na cidade deixando o Terminal Urbano Said Felício Ferreira completamente vazio pelo terceiro dia. 

Pouca gente procurou o terminal ou mesmo as paradas de ônibus na cidade. O diretor executivo da TCCC, Roberto Jacomelli disse ontem à noite à reportagem da rádio CBN de Maringá que há motoristas querendo voltar ao trabalho que estavam sendo impedidos de sair com os ônibus das garagens. 

O impasse prossegue e a paralisação está causando grandes transtornos à população que está se arranjando com caronas, UBER e até com transportes coletivos improvisados (Vans) clandestinas que já começam a circular na cidade para aproveitarem a ocasião.

A redação de O FATO recebeu pelo menos duas denúncias sobre Vans que estariam circulando em bairros da zona sul e confins com Sarandi para levar passageiros até o centro de Maringá. 

O risco que empresa e empregados estão correndo é de demonstrarem que o serviço, pelo esse que está aí, não serve mais à população. Uma coisa é certa: Algo precisa ser feito para tornar o transporte coletivo de Maringá mais eficiente pois a cada dia que passa, mais pessoas desistem de usar o serviço oferecido.

AGORA NA TV WEB – O FATO MARINGÁ 

* Para assistir a um conteúdo específico sem ter que esperar que passe na tv web,

clique no link a seguir e assista no canal YOUTUBE de O FATO MARINGÁ