435: Coronavírus matou 18 brasileiros por hora nas últimas 24h

Agora são 85.380 contagiados,7.218 só de ontem para hoje. Mortos chegam 5.901.

435: Coronavírus matou 18 brasileiros por hora nas últimas 24h 
                
                    Agora são 85.380 contagiados,7.218 só de ontem para hoje. Mortos chegam 5.901.

O Brasil chegou a 85.380 pessoas infectadas por covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus.

O país registrou recorde de novos casos, em 24 horas, com a adição de 7.218 infectados às estatísticas, um aumento de 9% em relação a ontem, quando foram registradas 78.662 mil pessoas nessa condição.

Segundo atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (28), o total de mortes subiu para 5.901.

435 mortos em 24 horas

De ontem para hoje, foram registrados 435 novos óbitos, um aumento de 8% em relação a quarta-feira (29), quando foram contabilizados 5.466 falecimentos. A letalidade ficou em 6,9%.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, do total de casos confirmados, 43.544 estão em acompanhamento (51%) e 35.935 (42%) já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas da doença.

Ainda são investigadas 1.539 mortes.

Assista a coletiva de imprensa na íntegra

EPICENTRO

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos.

MORTES POR ESTADOS

SÃO PAULO (2.375).

RIO DE JANEIRO  (854)

Pernambuco (565)

Ceará (482)

Amazonas (425).  

Pará (208)

Maranhão (184)

Bahia (104)

Paraná (83)

Espírito Santo (83)

Minas Gerais (82)

Paraíba (62)

Rio Grande do Norte (56)

Rio Grande do Sul (51)

Santa Catarina (46)

Alagoas (47)

Amapá (34)

Distrito Federal (30)

Goiás (29)

Piauí (24)

Acre (16)

Sergipe (12)

Rondônia (16)

Mato Grosso (11)

Mato Grosso do Sul (9)

Roraima (7)

Tocantins (3)

Distanciamento

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (30), o ministro da saúde, Nelson Teich, falou sobre as medidas de distanciamento.

Em entrevistas na semana passada, ele havia prometido diretrizes atualizadas no fim deste mês. O titular da pasta lembrou que a decisão é de estados e municípios, informou que as orientações estão prontas, mas que ainda não foram divulgadas porque se preocupa com a forma como isso será tratado.

“Se a gente não parar pra ver o que isso representa para a sociedade e ficar polarizando pra dizer se é bom ou ruim não vai levar a nada. Até mesmo você colocar uma diretriz, vira argumento para discussão de polarização de políticas e ideias”, reclamou.

Ontem em audiência com senadores o ministro adiantou alguns critérios, como a capacidade de atendimento, a incidência da doença e o estágio da curva.

Perguntado sobre a flexibilização do isolamento, declarou que a orientação é de manter o distanciamento e que a diretriz vai ser um instrumento para estados e municípios abrirem em um cenário em que o avanço estiver mais controlado, mas que agora não seria este momento. “Não dá para começar liberação quando tem curva em franca ascendência”.

Neste momento em que temos os grandes centros urbanos em fase de ascensão não é momento adequado de se colocar isso, pois pode criar expectativa na própria população de que o MS [Ministério da Saúde] está recomendando a flexibilização. Isso tem que ser feito de forma cautelosa”, acrescentou o assessor especial do ministro, Denizar Vianna.  

 

Procura-se respiradores

Teich voltou a destacar que o principal problema no abastecimento de equipamentos são os respiradores. 

A estimativa é obter entre 720 e 750 por mês. “Temos que ter sabedoria em como vamos distribuir. O que conversamos com os governadores e secretários é que distribuição esteja atrelada à capacidade de usar o leito. Se o que está faltando para o leito é ventilação mecânica, isso vai ser utilizado, e isso vai ser priorizado para situações mais complicadas”, observou.

Ele relatou que a equipe do ministério está buscando mapear os fornecedores desses equipamentos no país e no exterior. Mas que há uma concorrência dura em razão da demanda de outras nações. Este problema era uma reclamação recorrente do ex-titular da pasta, Luiz Henrique Mandetta.

Agência Brasil