48º: Itália emite alerta para calor “extremo” em 16 cidades

Roma, Florença e Bolonha estão entre as regiões mais afetadas pelo calor intenso que se regista em Itália. Em Espanha, as elevadas temperaturas facilitam a propagação de incêndios florestais.

FOTO: reprodução euro news

O governo italiano pede aos cidadãos para que tomem precauções extremas devido a uma nova onda de calor que atinge o país. Pelo menos 16 grandes cidades estão em alerta vermelho este domingo devido às condições extremas.

As autoridades aconselham que se evite a exposição direta ao sol durante o dia (entre as 11:00 e as 18:00) e a ter especial cuidado com as pessoas idosas e vulneráveis.

Os italianos sentem que toda esta série de ondas de calor não é excepcional, mas uma tendência a longo prazo. A ativista ambiental Greta Tunberg concorda e diz “Eu avisei!”: publicou um Tweet com uma fotografia, a segurar um quadro onde se lê: “É este o sinal que procuram?”, ou seja, que outras provas precisam os políticos para começar a agir.

 Incêndio em Espanha obriga à retirada de 4.000 pessoas

Entretanto, na ilha espanhola de La Palma, a onda de calor é responsável pela propagação de um enorme incêndio florestal.

O fogo começou de madrugada, afetou a zona noroeste daquela ilha, do arquipélago das Canárias e já queimou 4.500 hectares de área e destruiu pelo menos 13 habitações, mas não há registo de feridos. De qualque forma, cerca de 4.000 pessoas foram retiradas da zona onde lavram as chamas. De acordo com o presidente das Canárias, Fernando Clavijo, durante a tarde deste sábado o incêndio estava fora de controlo, mas muitos habitantes ainda resistiam em abandonar as suas casas.

Portugal escapa a onda de calor do sul da Europa

A massa de ar quente que está a deixar vários países do sul da Europa com temperaturas extremas, que, em muitos casos, podem ultrapassar os 40 graus, está a afetar Portugal de outra forma: a influência do Atlântico traz nebulosidade, descida de temperaturas e chuva. Mas entre este domingo e segunda-feira, o calor está de volta, mas sem extremos e dentro dos valores normais para a época. euronews