Os três anos do assassinato da bailarina Maria Gloria Poltronieri Borges – A MAGÒ, foram recordados em um ato artístico que teve apresentações musicais, yoga e dança entre outras coisas, e sob o intenso sol desta sexta-feira, 26 de janeiro na Praça de Todos os Santos, onde também está o teatro que ora leva o nome da artista.
Artistas e amigos e autoridades locais participaram do ato; entre os presentes estavam o prefeito de Maringá Ulisses Maia e a prefeita de Mandaguari Ivonéia Furtado.
Ambos lamentaram que a mulher continue sendo vítimas de crimes bárbaros como o que acometu Magò. O prefeito de Maringá ressaltou as iniciativas como o botão do pânico, instrumento que vem sendo adotado por outras cidades do Paraná.
A mãe de Magó, bailarina Daísa Poltronieri disse em entrevista a OFATOMARINGA.COM “que hoje é um dia muito doloroso para a família, mas nós estamos aqui porque essa luta é por todas as mulheres e não só pela Magó. Queremos que o julgamento seja realizado ainda este ano para que a Justiça seja feita”.
O CRIME
O crime aconteceu em uma mata ao lado de uma cachoeira que fica no município de Mandaguari. O suposto assassino é Flávio Campana. Ele foi preso pouco mais de um mês após o crime e, contra ele pesam vários indícios, como uma foto tirada no dia do homicídio na cachoeira. Exames de DNA indicaram presença de material genético nas roupas intimas de campana. Magò foi encontrada estrangulada e com vários ferimentos pelo corpo.
Campana também havia respondido e chegou a ficar preso por causa de uma acusação de estupro. O homem teria inclusive sido condenado por estupro em 1998.