Uma operação militar israelita no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia, provocou pelo menos nove mortes e cerca de duas dezenas de feridos. As Forças Armadas de Israel sustentam que a operação foi levada a cabo para travar um ataque terrorista iminente e que se não tivessem atacado, teriam sido os palestinianos a fazê-lo.
Acrescentaram que os soldados israelitas tentaram deter os membros locais da Jihad Islâmica mas que foram recebidos com fogo. A Autoridade Palestiniana já lamentou o que classificou de “massacre de Jenin perante o silêncio internacional” e decretou três dias de luto nacional.
Nas redes sociais o ministro dos Negócios Estrangeiros da Irlanda criticava a ação israelita. Michael Martin dizia-se “horrorizado” com a operação conduzida pelas forças de segurança de Israel. “A Irlanda sempre foi clara na proteção de civis”, afirmava o chefe da Diplomacia irlandesa, sublinhando a necessidade de “responsabilização no que diz respeito às mortes de civis”. euronews