O ex-presidente americano, Donald Trump, foi considerado culpado de ter abusado sexualmente da jornalista e escritora E. Jean Carroll, em 1996.
O ex-presidente norte-americano foi ainda condenado por um tribunal de Nova Iorque pelo crime de difamação.
Trump sempre disse publicamente que a vítima tinha inventado a história. Agora terá de pagar uma indemnização de 5 milhões de dólares.
Após três horas para deliberações, os jurados rejeitaram as alegações de violação por parte da queixosa, considerando ter-se tratado de um crime de abuso sexual.
Defesa de Trump vai recorrer
Em declarações aos jornalistas, à saída do tribunal, o advogado de defesa, Joe Tacopnia, revelou que irá recorrer da decisão.
Tacopnia considera o veredito “estranho” e “desconcertante”, uma vez que “foi sempre um caso de violação”, que o júri rejeitou, acabando, no entanto, por “fazer outras deliberações”.
Também Trump respondeu ao veredito, mas pelas redes sociais, onde alega estar ser alvo de uma “caça às bruxas”, numa altura em queo julgamento pode colocar um travão às ambições de um regresso à Casa Branca do ex-líder dos Estados Unidos.
Trump e a justiça
Como o julgamento decorreu num tribunal cível e não num criminal, Trump não será obrigado a registar-se como agressor sexual.
Mas o veredito surge no momento em que o ex-presidente enfrenta outros processos legais, entre eles os de suborno a uma atriz pornográfica e o de incitar à insurreição no Capitólio.
Em ambos os casos, Trump nega também ter cometido qualquer irregularidade.
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