Origem
Nasceu em 13 de janeiro de 1902 em Granada, na Nicarágua, e pertencia a uma família católica. Os pais, Félix e Ana, eram de classe média e tiveram treze filhos.
Recebeu formação religiosa e excelente instrução tradicional. Gostava de estudar música, desenho e pintura.
Consagrou-se a Deus e a Nossa Senhora
Aos doze anos, entrou para a escola das Filhas de Maria Auxiliadora, recém-chegadas àquele país. Mas, por causa de uma grave doença, ainda noviça teve de voltar para casa. Com o consentimento do seu confessor, emitiu o voto particular de castidade.
Em 1923, consagrou-se a Deus e a Nossa Senhora, emitindo os votos religiosos.
Foi transferida para a missão na Costa Rica, em 1931, onde ensinava música, desenho e datilografia. Além disso, incluiu às suas atividades a catequese aos jovens da periferia da capital, São José.
Evangelização aos pobres
Passados três anos, Maria Romero deu vida a outra maneira de evangelização: socorria as famílias pobres e marginalizadas.
Em 1961, iniciou uma série de cursos de qualificação profissional para os jovens carentes e também para os adultos.
Fundou um hospital de clínicas gerais, em 1966, destinado ao atendimento de toda a comunidade, mas beneficiando especialmente os pobres.
Já em 1973, conseguiu um terreno onde foram construídas casas para desabrigados das periferias. O local tornou-se a cidade de Santa Maria, em homenagem a sua fundadora.
Dom do conselho
Outro dom que Maria Romero possuía era o do conselho, que ela não negava a ninguém.
Páscoa
Faleceu, subitamente, dia 7 de julho de 1977, quando regressava de um descanso na Nicarágua.
Suas relíquias estão sepultadas na igreja de São José da Costa Rica.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 2000.
A minha oração
“Beata Maria Romero, fostes o socorro dos pobres e desabrigados, amparo dos humildes e o conselho dos que pediram, intercedei por nós junto a Jesus, para que nosso coração seja tão bondoso e amável quanto o vosso. Amém!”
Beata Maria Romero, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 7 de julho:
São Panteno de Alexandria, homem de grande zelo apostólico e dotado de ciência e sabedoria, que pregou o Evangelho aos povos desconhecidos das regiões do Oriente. († s. III)
Na França, Santa Edilburga que foi filha de um rei dos Anglos orientais e deu glória a Deus com a sua severa penitência corporal e perpétua virgindade. († 695)
Em Winchester, na Inglaterra, Santo Heda, bispo dos saxões ocidentais, homem de eminente sabedoria. († 706)
Na Alemanha, São Vilibaldo, bispo ordenado por São Bonifácio, com quem colaborou na evangelização da Germânia e converteu muitos povos a Cristo. († 787)
Em Tamlacht, na Irlanda, São Mael Ruain, bispo e abade, que trabalhou arduamente para restaurar a celebração da sagrada liturgia, o culto dos Santos e a disciplina monástica. († 789)
Em Urgel, na Catalunha, região da Espanha, Santo Odão, bispo, que foi eleito por unânime aclamação do povo e defendeu sempre os mais humildes e se mostrou benévolo para com todos. († 1122)
Na Itália, o passamento do Beato Bento XI, Papa, da Ordem dos Pregadores, que promoveu durante o seu breve pontificado a paz da Igreja, a renovação do ensino e o incremento da prática religiosa. († 1304)
Em Fossano, no Piemonte, também na Itália, o Beato Odino Barótti, presbítero e pároco pobre. († 1400)
Em Wincester, na Inglaterra, os beatos Rogério Dickinson, presbítero, e Rodolfo Milner, agricultor e pai de família. Ambos foram presos e mortos por praticarem e propagarem a religião católica; com eles se comemora o Beato Lourenço Humphrey, um jovem que morreu enforcado no mesmo lugar em dia incerto por ter abraçado a fé católica. († 1591)
Na França, o Beato José Juge de Saint-Martin, presbítero e mártir, que foi preso durante a Revolução Francesa por ser sacerdote e morreu enquanto estava recluído num barco-prisão. († 1794)
Em Orange, também na França, a Beata Ifigénia de São Mateus (Francisca Gabriela Maria Suzana de Gaillard dela Valdène), virgem da Ordem de São Bento e mártir no tempo da Revolução Francesa. († 1794)
No Hunan, província da China, os santos Antonino Fantosáti, bispo, e José Maria Gambaro, presbítero da Ordem dos Menores. Eles foram mortos pelos sequazes dos “Yihetuan” quando foram ajudar os cristãos perseguidos. († 1900)
Em Hebei, também província da China, São Marcos Ji Tianxiang, mártir, que permaneceu trinta anos afastado da Eucaristia por não ter se privado do ópio, porém não cessou de orar e invocar uma santa morte. († 1900)
Também em Hebei, Santa Maria Guo Lizhi, mártir, que exortou à firmeza de ânimo sete parentes seus que acompanhava ao lugar do suplício e pediu que também ela fosse morta depois deles. († 1900)
Em Le Mans, na França, o Beato Carlos Liviero, bispo de Città del Castello e fundador da Congregação das Pequenas Servas do Sagrado Coração.(† 1932)
Em Rakunai, ilha de Papua-Nova Guiné, na Melanésia, o Beato Pedro To Rot, que era catequista e pai de família. Durante a segunda guerra mundial, ele foi preso por perseverar no seu ministério e, injetado com veneno letal, consumou o seu martírio. († 1945)
Fontes:
Vatican.va e vaticannews.va
Martirológio Romano – liturgia.pt
Arquisp.org.br
– Produção e edição: Bianca Vargas