O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, ordenou o “cerco completo” à Faixa de Gaza, que passa a ficar sem acesso a eletricidade, comida e combustível.
“Estamos a lutar contra bestas e estamos a agir em conformidade”, afirmou o membro do governo israelita.
Israel bombardeia mais de 500 alvos na Faixa de Gaza
O exército israelita bombardeou mais de 500 alvos na Faixa de Gaza, durante a noite. A ofensiva militar foi levada a cabo após, este domingo, Telavive ter declarado formalmente guerra ao Hamas.
O conflito tinha já feito mais de 700 mortos em Israel, depois do ataque sem precedentes levado a cabo no sábado pelo grupo fundamentalista islâmico.
As autoridades recuperaram 260 corpos de um local onde decorria um festival de música maioritariamente frequentado por jovens que celebravam o feriado judaico de Sucot.
Ainda de acordo com o Hamas, mais de 130 israelitas foram feitos reféns.
Benjamin Netanyahu promete não poupar o grupo pelo ataque. Este domingo o governo de Israel acionou o estado de emergência para armamento de civis. Telavive afirma ter matado várias centenas dos combatentes que invadiram o país este sábado. Vários estarão detidos.
O reforço “está a chegar” também dos Estados Unidos. A garantia foi já dada pelo presidente Joe Biden, com Washington a comprometer-se a enviar toda a ajuda necessária para Israel.
Fronteira sob fogo
Mais de 48 horas após o grupo militante palestiniano ter lançado um ataque surpresa, um porta-voz da Defesa israelita diz ainda estarem a decorrer combates no terreno no sul de Israel. Os militares admitem que os combatentes do Hamas ainda estejam a entrar no país a partir de Gaza.
Após dois dias de intensos combates as autoridades palestinianas registavam mais de 400 mortos e cerca de 2300 feridos.
De acordo com as Nações Unidas, o conflito já fez mais de 123 mil pessoas deslocadas em Gaza. euronews