O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou na quinta-feira, dia 11 ao tribunal para a fase final do seu julgamento em Nova Iorque, por fraude financeira.
Trump é acusado, juntamente com os seus filhos Eric e Donald Jr., de ter inflacionado durante a década de 2010 o valor dos arranha-céus, hotéis de luxo e campos de golfe da Organização Trump para obter empréstimos mais favoráveis dos bancos e melhores condições de seguros.
O ex-presidente volta a dizer que esta história não passa de “uma caça às bruxas política” e de “uma fraude” contra si, e que foi “elaborada” pelo atual presidente dos EUA, Joe Biden, e pelos seus aliados para impedir Trump de se recandidatar às eleições presidenciais norte-americanas.
Trump tem vindo a repetir ataques pessoais contra a procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, chamando-lhe “a procuradora-geral corrupta de Nova Iorque”. James, por sua vez, disse que “os ataques pessoais não a incomodam” e que “o juiz já descobriu que Trump violou a lei durante vários anos”.
A acusação pede 370 milhões de dólares em indemnizações e, mais importante ainda, a proibição vitalícia de Trump de fazer negócios imobiliários no estado de Nova Iorque. Neste caso, isto pode efetivamente arruinar o império de Trump, construído com base em negócios imobiliários.
O julgamento terminou com palavras lisonjeiras de ambas as partes. A decisão do juíz é esperada no final do mês de janeiro.
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