Um bebê de seis meses e duas crianças de sete e quatro anos estão entre os mortos, disse o governador regional Oleg Synegubov no Telegram.
O drone russo atingiu uma estação de serviço na noite de sexta-feira, pulverizando as casas vizinhas com combustível em chamas. Cerca de 14 casas terão sido incendiadas.
Pelo menos 50 pessoas tiveram de ser evacuadas, disse o presidente da câmara de Carcóvia, Igor Terekhov.
A cidade tem sido frequentemente atacada desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022.
As forças armadas da Rússia não comentaram o ataque.
Novo comandante militar da Ucrânia apresenta plano de guerra
O novo chefe militar da Ucrânia assinalou na sexta-feira que pretende criar uma nova dinâmica, afirmando que os seus objetivos imediatos são melhorar a rotação das tropas nas linhas da frente e aproveitar o poder das novas tecnologias.
O novo plano surge numa momento em que as forças de Kiev estão em grande parte na defensiva na guerra com a Rússia.
O coronel general Oleksandr Syrskyi, que anteriormente era o comandante das forças terrestres da Ucrânia, falou um dia depois de o Presidente Volodymyr Zelenskyy o ter colocado no comando da campanha no campo de batalha, com a guerra prestes a entrar no seu terceiro ano.
Biden compara incapacidade do Congresso em apoiar a Ucrânia a “ato criminoso”
O Presidente Joe Biden compara a incapacidade do Congresso dos EUA para apoiar financeiramente a Ucrânia a um “ato criminoso”, durante uma reunião na Sala Oval com o Chanceler alemão Olaf Scholz.
“É escandaloso”, disse Biden. “(Henry) Kissinger tinha razão quando disse que desde Napoleão que a Europa não olhava por cima do ombro e não se preocupava com a Rússia até agora”.
Scholz chegou a Washington pronto para amplificar um argumento que o próprio Biden vem apresentando há meses: uma vitória russa na Ucrânia poria em perigo o Ocidente e os seus aliados.
Scholz pretende também sublinhar que a Alemanha continua a financiar fortemente a Ucrânia, apesar das restrições orçamentais.
No entanto, “sem o apoio dos Estados Unidos e sem o apoio dos Estados europeus, a Ucrânia não terá hipótese de defender o seu próprio país”, disse Scholz.