Cerca de três quartos dos trabalhadores europeus já tiveram alguma experiência prática com inteligência artificial. A inteligência artificial já consegue desenvolver novas ferramentas de realidade virtual. Ajuda a transcrever manuscritos medievais. Contribui para o design de veículos autônomos ou de edifícios futuristas.
Mas a utilização desta tecnologia também está a gerando preocupações nas escolas e nas universidades, enquanto trabalhadores e sindicatos temem o impacto em certos tipos de emprego. Até os artistas estão a confrontando as cada vez maiores capacidades da inteligência artificial com a nossa própria criatividade humana.
A artista Renate Pittroff pediu recentemente a diferentes ferramentas de inteligência artificial generativa ideias para um evento cultural ao longo de um canal de Viena. Os artistas acabaram por dar vida aos textos sugeridos pela inteligência artificial, por mais excêntricos que parecessem. Esta performance hiper-realista foi depois transformada numa exposição audiovisual.
“A inteligência artificial não é sempre assustadora. É assustadora no potencial que tem para mudar a realidade tal como a conhecemos até agora. Pode ser algo incrível, pode ser algo muito mau. É decisivo fazer um bom uso dela. O mais importante é que as pessoas estejam muito conscientes do que estão a fazer com a inteligência artificial“, diz Renate.