Na Liturgia desta segunda-feira, 32ª Semana do Tempo Comum, na 1ª Leitura (Tt 1,1-9), vemos que a tarefa do apóstolo é anunciar aos homens o projeto de Deus, que quer conduzi-los à vida eterna. As primeiras comunidades cristãs permaneciam sob a dependência direta do apóstolo ou de um delegado seu. Este era encarregado de organizar um grupo de pessoas que presidiam ao ensinamento e ao funcionamento da comunidade. Surgiram, então, os presbíteros, os dirigentes (epíscopos), os presidentes, os pastores. Quanto ao desempenho dos cargos, pouco sabemos: governavam simultaneamente, ou cada um por sua vez, ou cada um como responsável por um determinado grupo. Com o desaparecimento dos apóstolos e dos delegados a situação se desenvolveu: a comunidade é animada por um bispo, que preside o colégio dos sacerdotes e o grupo dos diáconos. A função ministerial na Igreja exige vida digna, em vista do dever fundamental de anunciar a palavra de Deus.
No Evangelho (Lc 17,1-6), Lucas reúne aqui sentenças de Jesus sobre o escândalo, a correção fraterna, o perdão, o poder da fé e a necessidade de estar desinteressadamente a serviço de Deus. São atitudes fundamentais para a vida do discípulo de Jesus.
As pessoas não devem pensar só em corrigir-se mutuamente; mas sobretudo aprender a sempre perdoar. E devem ao mesmo tempo pedir o aumento daquela fé que, à feição do poder misterioso de Deus, é capaz de realizar enormes prodígios em cada pessoa e no seio da comunidade.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR
Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, Sarandi-PR