O ano letivo de 2025 da Universidade Estadual de Maringá (UEM) contará com 132 novos docentes efetivos. A nomeação foi publicada na última quinta-feira (19) e a convocação deve iniciar a partir do próximo mês, logo após o fim do recesso acadêmico.
Os professores serão divididos entre os sete Centros de Ensino. Nove irão para Centro de Ciências Agrárias, oito para Centro de Ciências Biológicas,15 para o Centro de Ciências Exatas, 29 para o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, 26 para o Centro de Ciências da Saúde, nove para o Centro de Ciências Sociais Aplicadas e 36 para o Centro de Tecnologia.
As vagas foram abertas no ano passado. As contratações ocorrem após uma lacuna de sete anos sem concurso público para docentes efetivos (o último foi em 2016). O processo entre publicação do edital, realização das provas e nomeação dos aprovados foi finalizado em tempo recorde, segundo o Pró-Reitor de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários (PRH), José Maria de Oliveira Marques.
“A celeridade do trâmite foi possível graças ao empenho e dedicação da equipe da Divisão de Recrutamento e Seleção (RES) e da Comissão responsável pelo concurso. Entendemos que a contratação de professores efetivos é essencial para manter a qualidade do ensino já consolidada da UEM, que é uma das melhores universidades públicas do Brasil, além de trazer maior segurança aos novos contratados”, apontou
Além de rápido, o processo seletivo também surpreendeu em relação ao número de vagas. Pela primeira vez, um grande quantitativo de professores efetivos foi nomeado. “Tivemos uma grande nomeação de docentes em nossa universidade, um marco histórico. Esse feito exigiu um grande esforço coletivo, que envolveu a abertura do concurso e o trabalho nos departamentos e centros, todos agora beneficiados pelas nomeações. Agradecemos também ao Conselho Universitário (COU), que regulou todo o processo, avaliando os recursos que surgiram e garantindo que tudo fosse conduzido de maneira legal e judicialmente validada”, ressaltou o reitor Leandro Vanalli durante entrevista nesta sexta-feira (20), à Rádio UEM FM.
Durante o período sem novas nomeações, as aulas foram ministradas por professores temporários com contratos de no máximo dois anos. Leandro Vanalli destacou o trabalho desses profissionais para a comunidade acadêmica. “É importante reconhecer o trabalho dedicado dos departamentos e dos professores temporários, que desempenharam um papel essencial, garantindo a continuidade das atividades da universidade enquanto não tínhamos docentes efetivos”.
O reitor ainda anunciou que novos concursos públicos estão previstos para os próximos dois anos. A expectativa é de que em 2025 seja lançado um edital com 70 vagas efetivas.