O Dogão não passou de um 0 a 0 com o fraco Paraná Clube. A partida foi em Curitiba no Durival Brito. O jogo foi ruim tecnicamente falando e apesar de Maringá ter chegado mais perto de abrir o placar em iniciativas solo com chutes de fora da área, ainda teve que esbarrar nas grandes defesas do goleiro Thiago Santos. A partida abriu a oitava rodada do certame da primeira divisão. Amanhã acontecem quatro partidas: Cianorte x Operário, Londrina x Azuriz, Cascavel x Andraus, Coritiba x Rio Branco. Na quinta Athletico e São Joseense fecham a conta.
O JOGO
Com sua camisa branca e calções pretos, o Dogão entrou em campo sabendo ter cacife para sair de Curitiba com os três pontos. Castilho sabe que seu time pode, mas sabe também que por atrair muito público se torna um time que fatalmente criará situações difíceis que podem mudar os rumos e o controle do jogo. Depois dos primeiros dez minutos, tempo em que o Paraná até ensaiou chegar a seu gol, o Dogão começou a controlar as ações. Foi asism que chegou aos dez minutos com João Félix que cruza bola na área e encontra Cheron. O jovem que veio do Grêmio de Porto Alegre bate de primeira obrigando o arqueiro Thiago Santos a defender meio no susto.
Aos 19 minutos Zé Vítor solta uma patada em cobrança de falta dos 30 metros. O goleirão do Paraná rebateu no canto baixo da meta e evitou que o Dogão abrisse o placar. Aos 20 o Paraná tenta com lançamento vertical na grande área, mas João
Gabriel está atento e se joga na
bola e contém os ímpetos do time curitibano. Maringá é melhor no jogo, mas deixa muitos espaços e aos 22 chega com Riquelme que recebe bola pela esquerda e da entrada da área chuta cruzado para fora;
mas o Paraná mostra que quer jogo.
Zé Vítor está se descobrindo chutador; e mais uma vez aos 24 tenta de muito longe; o tiro sai forte e só não põe o goleiro adversário em apuros porque a zaga desvia para escanteio. Com 26 minutos de jogo o Dogão já coleciona seis faltas, enquanto o Paraná só cometeu uma.
Zé Vítor recebe cartão amarelo e fica pendurado muito cedo. Riquelme começa a dar trabalho pela esquerda e coloca em dificuldades os defensores do Dog. Ivan Campanari, auxiliar técnico de Castilho também toma amarelo aos trinta minutos; Castilho também já foi advertido sem cartão por reclamação.
O jogo é aberto, e aos 33 Léo Silva recebe bola no circulo da grande área, corta um zagueiro e chuta de chapa, mas a bola sobe muito. O Paraná cresce no jogo e novamente se vê o Dogão com as linhas muito distantes. Aos 35 Zé Vítor recebe bola na intermediária de ataque e tem que segurar a bola por mais de 20 segundos até perder porque ninguém aparece para ajudar.
Max Miller faz falta sem bola em Erick Bessa; o bandeirinha vê bola fora do campo na lateral e o zagueiro maringaense escapa de ser expulso. Quem não escapa é o auxiliar técnico do Maringá que toma o segundo amarelo e é expulso. Castilho também toma cartão, só que amarelo. Tudo isso aos 38 minutos de jogo. O jogo é nervoso e Erick Bessa acerta uma pezada na cabeça de Villar que rola no gramado como um bebê. Amarelo para o jogador curitibano. O primeiro-tempo vai chegando ao fim do tempo regulamentar e tá tão feio de ver que seria melhor se o árbitro encerrasse sem acréscimos.
Os cinco minutos dados a mais foram mesmo uma tortura; muita vontade, mas pouco jogo e chutões em abundância que confirmam o 0 a 0.
2º TEMPO:
Castilho muda; entram Moraes e Danielzinho entram no lugar de Robertinho e Maranhão. Gledson Junior no lugar de João Félix diz Castilho aos onze minutos. Maringá pressiona a saída de bola, mas tem dificuldade de criar e concluir. É um falso domínio que pode terminar em derrota.
Wallace e Leandro Pereira entram no lugar de Léo César e Luiz Gustavo no Paraná Clube. Tcheco mexe no time que voltou a campo jogando pior do que no primeiro-tempo. Bruno Vinícius sai para a entrada de Pato no Paraná. Mas quem chega no segundo andar aos 25 minutos é Zé Vítor que cabeceia para o chão no segundo pau e quase abre o marcador. Partida com cheiro de 0 a 0 e de baixa qualidade técnica em um campo horrível que pior só o do Pinhão.
Aos 27 minutos Léo Ceará bate de longe, a bola quica na frente do goleiro que Thiago Santos rebate para a lateral. Aos 30 o Dogão chega de novo com Léo Ceará que chuta de fora da área; o goleiro espalma, Gledson cabeceia mas a bola volta nas mãos de Thiago que salva o Paraná.
O Paraná mexe de novo aos 34 e faz as suas duas últimas trocas; Tcheco manda a campo Luca e Danilo nos lugares de Leó Silva e Diego Tavares. Castilho também mexe. Max Miller que é defensor sai para a entrada de um meia atacante; é Lucas Black que vem para tentar matar o jogo.
Com seis minutos de acréscimos, o jogo que tinha crescido de intensidade depois das substituições em massa, caiu de novo e ficou mais feio que briga de foice no escuro. Thiago Santos é chamado a defender um chute central de Zé Vítor aos 46 minutos, mas defende com autoridade. O Dogão pressiona muito, mas toma um contra-ataque aos 49 com Riquelme que é parado por Negueba que pasmem, era o último homem antes de João Gabriel. O atacante maringaense leva amarelo pela falta e podia ter sido vermelho. Daniel Guedes bate falta direto para o gol, mas a bola passa por cima da trave.
Os 9.093 torcedores que encheram bem o Durival Brito tiveram mesmo que se contentar com o empate contra o Maringá. É um pontinho que ajuda o time da capital a não cair. Já Maringá volta para casa somando só um ponto em seis disputados. Se quiser fizer entre os quatro vai ter que fazer melhor em casa contra Athletico e Azuriz, porque na última tem o Operário fora.