O presidente interino da Câmara Municipal de Maringá – vereador Mário Verri (PT) disse hoje, 14, em entrevista a O FATO MARINGÁ durante a cerimônia de sanção da Lei 2.116/2022 que a Câmara de Maringá fez seu dever e que a redução da tarifa em R$ 1, é um marco para que se entenda que o transporte é público e que precisa ser subsidiado pelo município, pelo Governo do Estado e também pelo Governo Federal.
“O Poder público em geral tem que desenvolver ações que tornem o transporte público acessível. Estávamos com um valor fora do comum e o estudo realizado pela prefeitura que nos conduziu à aprovação da Lei que vai subsidiar as gratuidades era um dever. A passagem precisa diminuir ainda mais de preço, mas para isso é preciso uma mudança de cultura, é preciso que a população volte a usar o transporte coletivo na cidade e vai ser necessário também que haja melhora na qualidade do serviço oferecido”, disse o presidente interino da Câmara.
A APOSTA DE ULISSES
No momento em que o prefeito Ulisses Maia sancionou a Lei que reduz em R$ 1, a tarifa do transporte urbano em Maringá, se concretizou uma aposta que precisa dar certo. A redução do valor tem como objetivo atrair mais usuários para o sistema. Nos últimos dez anos o transporte público vem perdendo passageiros e a pandemia agravou ainda mais a situação; neste período vieram várias altas no preço dos combustíveis e as gratuidades garantidas a estudantes e idosos terminaram de fazer o estrago. A Prefeitura insistiu em não conceder aumentos nos por dois anos consecutivos, mas uma sentença da Justiça obrigou a prefeitura a liberar o aumento da tarifa.
Hoje, 14, as 7h30 no Terminal Urbano Said Felício Ferreira, o prefeito assinou a Lei em uma cerimônia que contou com a presença da maioria dos vereadores, secretários e deputados. Ulisses diz que gostaria de fazer mais.
“Se eu pudesse, reduziria a tarifa da TCCC ainda mais, por enquanto conseguimos baixar um real, lembrando que até ontem a passagem era de R$ 5,10 mas se tivessemos consentido os aumentos que a concessionária queria, hoje o cidadão estaria pagando R$ 6,90, portanto valeram a pena os esforços da administração e da Câmara que aprovou a Lei rapidamente”, disse Ulisses Maia, prefeito de Maringá, em entrevista a O FATO Maringá, minutos antes de assinar a Lei que entrou em vigor imediatamente.
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