foto: Memorial sobre legado da escravatura na sede da ONU em Nova Iorque
A ONU marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos, neste 25 de março.
Com o tema “Histórias de coragem: resistência à escravidão e unidade contra o racismo”, a data lembra as diversas violações dos direitos humanos sofridas pelas vítimas, considerado um crime contra a humanidade.
DIREITOS HUMANOS
Em mensagem, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um apelo para o combate ao racismo.
Ele afirmou que a ocasião deve homenagear os milhões de africanos que foram “retirados à força das suas terras e comunidades”.
Para Guterres, embora não seja possível conhecer cada uma das histórias por trás dos números e fatos, cada ato de resistência foi fundamental no triunfo sobre a injustiça, a repressão e a escravização.
O líder da ONU destacou que os relatos históricos são cruciais à compreensão de um passado cujo legado continua a arruinar o presente na forma de discriminação racial, marginalização e exclusão.
Para o secretário-geral, os desequilíbrios de poder político, econômico e estrutural com origem no domínio colonial, a escravidão e a exploração, ainda negam a igualdade de oportunidades e acesso à justiça.
CELEBRAÇÃO
O Departamento de Comunicações Globais da ONU, em parceria com a Unesco e o Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, realizará um evento cultural online para marcar a data
O “Ritmos da Resistência” destacará a história do tráfico transatlântico de escravos, bem como seu legado contínuo de racismo.
Com a apresentação de performances rítmicas em vários países, o evento também reflete sobre como as culturas africanas moldaram as sociedades nas Américas.
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