Moradores de algumas das maiores favelas do Brasil protestaram, na segunda-feira, em São Paulo, contra a resposta do governo aos problemas económicos criados pela pandemia de Covid-19.
Uma resposta inadequada para os organizadores da manifestação, um movimento liderado pela associação de moradores das 10 maiores favelas do Brasil.
Idalva de Jesus Souza, 52 anos, residente da favela de Paraisopolis, explicava que o seu medo é que as filhas passem fome. Teme não ter dinheiro suficiente para comprar as coisas para a casa e já tem uma neta. Às vezes questiona-se se alguma vez passarão fome.
Durante o pico da pandemia em 2020, o governo dava cerca de 600 reais, cerca de 90 euros, por mês às pessoas em situação de vulnerabilidade. Subsidio que terminou em dezembro. Os números recorde de infeções levaram o executivo a anunciar que vai retomar esta ajuda mas dando menos 150 reais.
Prostitutas querem prioridade na vacinação
Uma outra manifestação, desta vez em Belo Horizonte, levou para a rua mulheres que vivem da prostituição. Consideram que devem ter prioridade na vacinação porque, dizem, a sua profissão é de risco. Já a autarquia diz não ter autonomia para alterar as regras para a vacinação, definidas pelo Ministério da Saúde. Diretrizes que se baseiam, diz a tutela, nas indicações da Organização Mundial de Saúde e de outros organismos nacionais do setor. euronews
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