A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que mais de 500 mil pessoas em países de baixa e média rendas precisam de 1,1 milhão de cilindros de oxigênio por dia. A maioria vive na África.
Segundo a agência, o suprimento, que já era limitado antes da pandemia de Covid-19, foi agravado. Neste momento, 25 países relatam picos de demanda.
Crise
O oxigênio é um recurso essencial, mas com acesso limitado em países de baixa e média rendas devido ao custo, infraestrutura e barreiras logísticas. Desde o início da pandemia, conseguir oxigênio tem sido um desafio.
Com a Covid-19, os hospitais ficaram sobrecarregados e muitos não tiveram oxigênio para evitar as mortes dos pacientes graves. As famílias que puderam, compraram oxigênio por preço bem acima da tabela.
Nesta quinta-feira, a OMS anunciou o lançamento de uma Força-Tarefa para Emergências de Oxigênio Covid-19, em parceria com o Acelerador de Ferramentas de Acesso à Covid, liderado pela Unitaid e Wellcome.
A Força-Tarefa assumirá um novo papel de coordenação para defender o aumento do fornecimento de oxigênio.
Em comunicado, o diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Mike Ryan, informou que a iniciativa “ajudará a impulsionar o aumento da escala de oxigênio por meio de mais inovação, financiamento e capacitação.”
Segundo ele, a OMS já tem ações nessa área por meio do Consórcio Biomédico, reunindo parceiros técnicos, clínicos e investindo cerca de US$ 80 milhões em equipamentos biomédicos para países de baixa e média rendas.
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Necessidades
A agência da ONU informou que existe uma necessidade imediata de financiamento de US$ 90 milhões para enfrentar os principais desafios no acesso e distribuição de oxigênio em até 20 países, incluindo Maláui, Nigéria e Afeganistão.