O Ministério da Saúde anunciou em transmissão AO VIVO na manhã deste sábado (27) que pretende produzir a vacina de Oxford contra a Covid-19. A vacina ainda está em fase de testes e os resultados preliminares serão apresentados a partir de outubro.
A vacina deve chegar ao Brasil em dezembro. Os testes da ChAdOx1 nCoV-19 no país foram anunciados no início do mês e deverão contar, de acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 2 mil voluntários em São Paulo e com 1 mil no Rio de Janeiro, onde serão realizados pela Rede D’Or.
Segundo o Ministério da Saúde, o governo brasileiro deve produzir dois lotes de vacinas com 30 milhões de doses na fase preliminar. As doses serão aplicadas em grupos de riscos.
O ministério admite que a vacina pode não funcionar, mas se superar testes “com segurança” serão produzidas mais 90 milhões de doses. Caso não seja comprovada a eficácia, o secretário de Vigilância em Saúde informou que não haverá aplicação da vacina e que mesmo assim, o investimento se justifica pois o país passa a deter a tecnologia para a produção do princípio ativo. Os insumos importados para a produção dos lotes custarão cerca de 127 milhões de dólares e o ministério sustenta que poderão ser poderão ser usados no desenvolvimento de outros vacinas.
Participaram do anúncio, o secretário executivo, Elcio Franco, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, e a diretora de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Camile Giaretta Sachetti.
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