No primeiro dia da visita ao Cazaquistão, país aliado da Rússia, o papa Francisco apelou ao fim da guerra na Ucrânia.
Na terça-feira, o Sumo Pontífice encontrou-se com o Presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, e dirigiu-se aos representantes diplomáticos e da sociedade civil do país, assumindo que vinha como “um peregrino da paz, em busca de diálogo e unidade”.
Roman Vasilenko, Ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão, recordou que esta é apenas a segunda visita de um Pontífice ao país, após a vinda de João Paulo II, em 2001.
Esta quarta-feira, o Papa Francisco participa no sétimo Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais. Espera-se que, no decorrer do encontro, o líder da Igreja Católica fale em privado com vários outros líderes religiosos.
José Luis Mumbella Sierra, Presidente da Conferência Episcopal Católica da Ásia Central, salientou que o Papa veio precisamente para “falar sobre paz, unidade e diálogo”, num encontro em que os líderes se reunem com esse objetivo.
Também esta quarta-feira, são esperadas milhares de pessoas em Nur-Sultan, capital Cazaque, para assistir à missa celebrada pelo Papa Francisco.
Antes desta viagem, o líder da Igreja Católica disse que esta seria uma oportunidade para colocar em prática “um diálogo pelo desejo mútuo de paz”, uma paz que o mundo anseia. Euro News