Os relatos do lado pró-russo multiplicam-se e denunciam a destruição causada pela tentativa ucraniana de recuperar território em vários pontos do país.
Em Kherson, no sul, o alvo foi um edifício da administração local. Em Lugansk, a região separatista do leste, uma deflagração matou o procurador-geral e a sua adjunta.
De visita ao Uzbequistão, Vladimir Putin declarou que, se estes ataques continuarem, “a resposta russa será mais dura”. E explicou também que a libertação do Donbass é só uma questão de tempo.
Nas palavras do presidente russo, “as operações ofensivas nessa região não pararam, prosseguem a um ritmo mais lento, mas a Federação Russa está progressivamente a ocupar novos territórios. A mobilização não envolve todo o exército russo, só partes dele, de acordo com os parâmetros militares definidos. Portanto, ninguém tem pressa”.
Dito isto, Moscovo continua a divulgar imagens da intervenção militar russa nas chamadas zonas de “operação especial” e garante que avança cada vez mais no terreno. Do lado ucraniano, o mesmo, com a propagação de imagens de equipamento russo destruído e abandonado no leste do país. euronews