foto:ONU/Eskinder Debebe
No terceiro dia da Conferência dos Oceanos, a Altice Arena em Lisboa concentra manifestantes do lado de fora do edifício.
O culminar da concentração será no final das reuniões com a Marcha Azul pelo Clima, que percorrerá áreas próximas ao local do evento com 7 mil pessoas, pedindo o reconhecimento de iniciativas e ações para a conservação e ecossistemas, como ação climática.
Bilaterais
Dentro do edifício, representantes de governos, agências internacionais e outras entidades continuam a realizar encontros bilaterais.
De forma oficial, os eventos abordam como minimizar e abordar a acidificação dos oceanos, a desoxigenação e o aquecimento dos mares.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, apresentou dados sobre a pesca sustentável e o acesso dos pescadores artesanais de pequena escala aos recursos e mercados marinhos.
Entre as dezenas de eventos paralelos, o destaque vai para o lançamento do filme Rios Urbanos. O realizador brasileiro Ricardo Gomes foi apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, para a produção no Rio Tejo, depois de uma experiência similar no Brasil.
Parcerias
Nos vários setores, a posição comum é de que é importante ter oceanos e mares saudáveis e sobre a necessidade de se fazer a diferença atuando de imediato pelos mares.
As reuniões para a quarta-feira envolvem medidas comerciais, diálogos para a conservação marinha, poluição plástica, parcerias público-privadas e cooperação em apoio ao desenvolvimento sustentável da economia azul, principalmente em países menos avançados.
Moçambique foi o último país de língua portuguesa a discursar na plenária do evento na terça-feira. ONU NEWS