Agosto Lilás começa com assinatura do decreto que regulamenta Lei da campanha Busão Sem Assédio

Agosto Lilás começa com assinatura do decreto que regulamenta Lei da campanha Busão Sem Assédio

A abertura do Agosto Lilás em Maringá começou na manhã desta segunda-feira, 8, com o lançamento da campanha “Busão Sem Assédio”. O prefeito Ulisses Maia assinou um decreto que regulamenta a Lei número 10.388/2017 que tem como objetivo coibir assédios sexuais no interior dos ônibus que circulam na cidade. 

A Lei prevê que a administração municipal deverá fixar cartazes nos ônibus que realizam o transporte público coletivo de passageiros e  distribuir cartilhas com orientações aos usuários para identificação de casos de abuso e sobre os procedimentos a serem observados para denunciar as ocorrências.

Os atos de abuso deverão ser denunciados à Guarda Municipal ou à Polícia Militar através do número 190. 

Além disso, a administração informou que será criada uma sala no terminal urbano que abrigará a Ouvidoria da Mulher para receber denúncias de abuso.

O vice-prefeito Edson Scabora disse em entrevista a O FATO MARINGÁ “que em pleno século XXI isso ainda acontece; é triste a gente precisar fazer uma campanha para conscientizar homens que não respeitam mulheres, mas é necessário e Maringá vai acabar com esses abusos”. 

O secretário de segurança pública, Ivan Quartaroli disse a O FATO “que usará trabalho de inteligência para identificar as pessoas que se comportam desse modo em relação às mulheres. Temos um setor específico que é a Patrulha Maria da Penha que também atuará na coação dentro dos ônibus. Sabemos que não é fácil, mas identificaremos essas pessoas já que quem comete esse tipo de abuso tende a repetir o crime outras vezes contra outras vítimas”, explicou o secretário. 

Além do serviço de inteligência da secretaria de segurança pública, a administração trabalha em projeto para instalar câmeras no interior dos ônibus que vão ajudar a coibir abusos e identificar as pessoas que cometem os crimes. 

A secretária da Mulher Terezinha Pereira disse que o assédio no transporte público vai deixar de ser invisível, porque atualmente os ônibus são os locais onde as mulheres se sentem mais inseguras. 

 

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