foto: O FATO
A prefeitura de Maringá organizou às pressas uma reunião com os diretores de hospitais privados de Maringá para tentar encontrar uma solução para a falta de leitos de UTIs para o tratamento da COVID-19. Atualmente, os hospitais estão com as UTIs completamente lotadas.
A reunião aconteceu na sala térrea do paço municipal e foi coordenada pelo vice-prefeito Edson Scabora, pelo secretário Marcos Cordioli – Siacom e pelo secretário de governo Hércules Kotsifas Maia e pelo secretário de saúde Marcelo Puzzi.
Puzzi pediu aos hospitais que se esforçassem para abrir mais leitos para suprir a necessidade no setor privado. O secretário de saúde ressalta que no setor público, a situação também é grave, mas que a prefeitura com ajuda da UEM e seu hospital, está conseguindo gerenciar os leitos de UTIS para que a ocupação não chegue a 100%. Ontem, 16, Maringá registrou 201 novos casos e uma morte. Até o momento, a cidade registra 2.089 casos em fevereiro, média de 130 contágios por dia e 27 mortes. Ainda ontem, as UTIs dos privados recebeu o reforço de oito novos leitos, mas isso não resulta em solução definitiva já que os leitos disponibilizados são para atendimento de todas as necessidade e patologias como infarto, acidentes de trânsito, casos de ictus e tantas outras. As UTIs dos privados atendem toda a região de Maringá e até de outras regiões e estados.
Para Hércules Kotsifas, secretário de governo, “se cada hospital abrir um leito de UTI dedicado à Covid, a situação poderá oferecer mais tranquilidade para a gestão do combate à pandemia”. Hércules, garantiu aos diretores que não faltarão recursos para o pagamento dos atendimentos e que a prefeitura em sinergia com a 15ª já conversou com o secretário de saúde do Paraná, Beto Preto que garantiu recursos.
O diretor do Hospital Santa Rita Antônio Carlos Nardi disse à reportagem de O FATO que o grupo Santa Rita vem colaborando com a prefeitura e com o estado e que o hospital verá o que pode ser feito para atender as necessidades sem comprometer o atendimento de outras patologias tão graves que inclui pacientes acidentados e outras doenças graves.
O diretor da 15ª Regional de Saúde de Maringá afirma que o governo do estado garante recursos para a implantação de novas UTIs para atendimento da COVID. “A macroregião de Maringá é formada por 115 municípios e há vários dias estamos com 95% da ocupação nos hospitais”, diz Alkamin, que prossegue, “quando dizemos 95%, na verdade é 100%, porque assim que se libera um leito de UTI, sobe outro paciente da enfermaria e lota tudo de novo”.
Ederlei Alkamin ressalta que o Paraná está fazendo muita pressão para receber mais vacinas e que o resultado deve aparecer em breve.
Marcos Cordioli – SIACOM, anunciou a publicação de um novo decreto que entra em vigor ainda nesta quarta, 17.
Participaram da reunião: Participaram da reunião: Antônio Carlos Nardi (Hospital Santa Rita), Elisabete Mítico Kobayashi (HU e Sociedade Médica), Fabíola Tasca (Diretora da CRM), Alexandre Lima PAM/ Rede Cross), Reynaldo José Rafael Brovini (Unimed Maringá), Adelson Gonçalves dos Santos (Chefe da Unidade de Regulação de Leitos da Macro Noroeste), Nelson Bagatini (Hospital Paraná), Jeferson Junior Bopo (Hospital e Maternidade São Marcos), José Pereira (Hospital Santa Casa), Luiz Arthur (Hospital do Câncer), Ederlei Alkamin (15° Regional de Saúde), Ricardo Mello David (Sama), Aparecido Daibs (Hospital Memorial), Maria Emília e Paulo Cevhi Abdala (Hospital Psiquiátrico), Daoud Nasser (Hospital e Maternidade Maringá).
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