Assista em “on demand” – a reportagem com os representantes da APP Sindicato de Maringá
Cerca de trinta manifestantes participaram do ato organizado pela APP Sindicato de Maringá neste domingo à noite (22), em frente à Catedral de Maringá. A manifestação intitulada “Ato de Luz”, é uma forma que os professores e servidores de Maringá encontraram para demonstrar apoio aos 47 funcionários públicos sem concurso, entre professores e servidores que estão em greve de fome desde a manhã de quinta-feira, 19. No momento em que essa matéria foi publicada, os grevistas já estavam sem comer há pelo 90 horas.
ENTENDA O CASO:
Os cerca de 20 mil professores que atuam como PSSs na rede pública de ensino do Paraná não aceitam o formato designado pelo Governo no processo de seleção e contratação temporária de professores, pedagogos, intérprete de libras, auxiliares de serviços gerais e assistentes administrativos.
A medida que criou os PSSs foi editada em 2005 e tinha como objetivo suprir em modo temporário a demanda de pessoal até que fosse possível realizar concursos públicos. Os servidores que atuam nessa modalidade são contratados no regime de CLT com contratos a término.
Na quinta-feira, 19, um grupo de 47 pessoas decidiu acampar e começar uma greve de fome em frente ao Palácio do Iguaçú – sede do Governo do Paraná, para pedir ao governador Ratinho Júnior que revogue o edital 47 e negocie com os servidores. O prazo para as inscrições ao teste seletivo termina nesta segunda-feira, 23, e até o momento mais de 24 mil pessoas já se inscreveram.
A APP Sindicato afirma que o Governo mudou as regras do jogo. “Nos últimos 15 anos, a Secretaria de Educação contratou através de currículos, esse ano querem fazer um teste que consiste em uma prova escrita e ainda querem cobrar taxa de inscrição”, desabafa o professor André Camioso, que também é dirigente na APP Sindicato de Maringá.
Em Maringá, a APP programou uma carreata nesta segunda-feira, 23, com saída do Núcleo Regional de Educação que fica na avenida Carneiro Leão a partir das 9h.