Veja as entrevistas com as autoridades presentes
O tradicional hasteamento das bandeiras em ocasião do feriado de 7 de setembro – dia em que se comemora a independência do Brasil, começou pontualmente as 9 da manhã no paço municipal de Maringá. As bandeiras foram içadas pelo vice-prefeito Edson Scabora, pelo presidente da Câmara Mário Hossokawa (PP) e pelo Comandante do 3º CRPM – Tenente-Coronel Carlos Alberto Rodrigues Assunção.
Minutos antes do início da solenidade, O FATO MARINGÁ ouviu o vice-prefeito, o presidente da Câmara e o Reitor da Universidade Estadual de Maringá sobre o significado atual do 7 de setembro. Hossokawa disse que não há mais tempo de falar ditadura.
“Não pode haver retrocesso, não podemos nem falar de ditadura”, diz Hossokawa
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“Não pode haver retrocesso, não podemos nem falar de ditadura. O que precisa acontecer é mais diálogo entre os Poderes, pois atualmente há algumas interferências que precisam ser ajustadas para que haja harmonia e independência como está previsto em nossa Constituição”.
O vice-prefeito de Maringá pensa que “o Brasil atravessa um contexto perigoso, mas que o Brasileiro sabe que é necessário respeitar os limites que as Leis e a Constituição impõe”.
“Brasil atravessa um contexto perigoso, mas que o Brasileiro sabe que é necessário respeitar os limites que as Leis e a Constituição impõe”, afirma o vice-prefeito Edson Scabora.
Sobre as manifestações deste domingo em Maringá, Scabora disse que “o maringaense é um povo ordeiro e que tudo foi organizado para que as pessoas possam exprimir suas idéias sem excessos”.
O Comandante do 4 Batalhão da Polícia Militar – Tenente Márcio Antônio – lembrou que o 7 de setembro é dia de enfatizar nossa independência e que todos podem exprimir suas idéias dentro dos limites que as Lei e a Constituição impõe.
“Vamos trabalhar para que as manifestações transcorram sem atritos, com ordem e ofereceremos segurança para todos”, disse o Comandante do 4 BPM
“Conclamos a população a se manter com pensamentos e ações corretas e que usem o sagrado direito de manifestarem-se. Vamos estar nas ruas para garantir a segurança de todos os manifestantes, sem armas e sem violência. Imaginamos que tudo correrá bem, pois as manifestações que tem acontecido em Maringá tem se mantido dentro da ordem e nós vamos ajudar para que isso mais uma vez aconteça”.
O Reitor da UEM – Júlio Damasceno disse que o 7 de setembro existe para que possamos reafirmar nossa condição de independência, e que todo brasileiro tem o direito de se exprimir, mas que os Poderes constituídos tem que ser respeitados.
“A estabilidade do modelo republicano, representado pelos Poderes autônomos do Executivo, Legislativo e Judiciário é o principal pilar para que a democracia”.
“Passamos por um momento difícil de crise econômica e sanitária, e nesses momentos afloram sentimentos que destoam de tudo isso, colocando em risco todos os avanços que conseguimos no nosso país, mas o povo brasileiro de um modo geral já amadureceu muito e todo mundo sabe que é possível e também é um dever aperfeiçoar a forma de governo existente e de nossos representantes no Legislativo e no Judiciário”, analisou o Reitor da Universidade Estadual de Maringá.