Tem dúvidas? Leia o decreto 856/2020 na íntegra
A fiscalização da Prefeitura de Maringá até flagrou alguns bares abertos na noite desta sexta-feira, 19. O decreto 856/2020 determinou o fechamento das atividades por um período de 7 dias. O prefeito Ulisses Maia acredita que com essa medida será possível reduzir movimento e aglomerações.
O decreto determina o fechamento por 7 dias de bares, casas noturnas, pubs, lounges, tabacarias, boates e similares. Há ainda a proibição de outras atividades, como clubes, quadras, campos e associações esportivas.
A redação de O FATO MARINGÁ percorreu as avenidas Mandacaru, Dr. Alexandre Rasgulaeff, Pedro Taques, Rua Santos Dumont, Avenidas Herval, Tiradentes e Rio Branco, depois prosseguiu pela avenida Independência, XIX de Dezembro e enfim novamente Avenida Mandacaru. Ainda percorremos um breve trecho da Alziro Zarur. O que vimos e encontramos? A maioria das atividades que não podiam funcionar, permaneceram fechadas. Somente atividades autorizadas a funcionar até as 22h como restaurantes, pizzarias, lanches e outras que se dedicam a servir alimentos, abriram respeitando todas as normas impostas pelos decretos municipais.
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Na porção da Avenida Mandacaru logo após o HU, o movimento era relativamente pequeno se comparamos com o dos dias anteriores. São 22,30h, é verdade que em meia hora entra em vigor o “toque de recolher”, mas nos dias anteriores muitas atividades superaram por até uma hora o limite imposto.
Na Dr. Alexandre, tivemos a impressão que haviam atividades abertas, mas vale lembrar que algumas das atividades, além de atuarem como bar, também atuam servindo e entregando alimentos, como lanches e porções, e portanto, pode-se dizer que tinham direito de funcionar. A Pedro Taques estava completamente vazia; cenário muito diferente dos que normalmente se vê na principal avenida do Jardim Alvorada, principalmente nas sextas-feiras antes da pandemia. No centro, tudo fechado. Nenhum bar aberto na Herval ou Tiradentes, Rio Branco ou XIX e enfim, na porção inicial da Mandacaru, pouca gente na rua e funcionando mesmo, somente os quiosques de lanches e outras atividades autorizadas.
Ainda é cedo para dizer se a ameaça de um lockdown e um decreto como esse que fechou bares por 7 dias, mudará definitivamente o comportamento das pessoas diante dos graves números apresentados nos boletins dos primeiros 19 dias do mês de junho, 661 novos contágios e 4 mortes. O FATO é que, no segundo dia dos sete previstos, a cidade respondeu bem. É óbvio que os comerciantes estão bravos e eles também tem suas razões; já pagaram um preço altissimo com o fechamento por 30 dias, alguns por até 40 dias durante o lockdown de março e abril, mas algo precisava ser feito para tentar conter o avanço do vírus.
A pergunta que fica é, bastará ? Sim, porque se de um lado, os comerciantes, donos de bares e atividades proibidas de funcionar respeitaram a proibição, por outro lado, vimos mas não gravamos por respeito à privacidade dos cidadãos, algumas feitas em residências e até churrascos. Somos contra ? Não se você faz isso com as pessoas que vivem na sua residência, mas francamente, eu nunca vi famílias que vivem nos bairros possuírem 8 carros.
Como disse o Governador Ratinho, o Secretário Beto Preto e os prefeitos Ulisses Maia e Romualdo Batista de Mandaguari. “Não vivemos um momento normal. Quem puder ficar em casa, fique; a consciência é a melhor vacina contra o coronavírus”.
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