Na noite de terça-feira (29), o ex-atacante Walter Machado da Silva, conhecido como “Batuta”, faleceu no Rio de Janeiro aos 80 anos. Ele estava internado do Hospital Pró-Cardíaco em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi confirmada. Paulista de Ribeirão Preto, o avante começou no esporte no São Paulo na década de 1950. Passou por Batatais e Botafogo-SP até chegar ao Corinthians em 1961. Foi no Timão que ele se tornou um dos maiores nomes do futebol paulista, marcando 95 gols.
O Corinthians prestou homenagem a Batuta no Twiiter e se solidarizou com os familiares e amigos do ex-jogador.
Silva Batuta, o único brasileiro artilheiro do Argentinão
Outro ídolo do Flamengo, Zico, que vive atualmente no Japão, publicou um vídeo em que relembra sua convivência com Batuta, desde que começou a jogar no clube carioca.
Após o sucesso retumbante de Batuta em quatro temporadas no Timão, o atacante foi contratado pelo Flamengo. E foi no clube carioca que virou ídolo. A relação foi tão intensa que ele se apaixonou pelo Rubro-Negro. Ele teve duas passagens pelo Rubro-Negro carioca: a primeira entre 1965 e 1966, e depois retornou ao clube no período entre 1968 e 1969. Ao todo, Batuta marcou 70 gols em 132 partidas, e se sagrou campeão do estadual de 1965. Quando defendia o Flamengo, o atacante foi convocado para a seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Foram seis jogos e dois gols com a camiseta verde e amarela. Na derrota para Portugal por 3 a 1, que eliminou o Brasil em 1966, ele atuou ao lado de Pelé e Jairzinho. “Batuta” também defendeu Vasco, Racing (Argentina), Barcelona (Espanha), Santos, Botafogo, Rio Negro (Amazonas), Júnior Barranquilla (Colômbia) e Tiquire Flores (Venezuela). Ele encerrou a carreira profissional aos 35 anos, em 1975.
* Matéria atualizada às 14h59 para acréscimo de informação no título
Fonte: EBC