Apagão global afeta voos, bancos, telecomunicações e mídia

"Não se trata de um incidente de segurança ou de um ciberataque", garante a declaração de Kurtz. "O problema foi identificado, isolado e foi implementada uma correção"

Há relatos de problemas em todo o continente, e bem por isso, a falha tecnológica que tirou do ar televisões como a Sky News que está tendo que se desculpar com seus telespectadores por não conseguir transmitir ao vivo, e afetou grande parte do sistema de controle de tráfego aéreo, já está sendo apelidado de apagão global.

O problema teria origem “em uma falha de software de terceiros” e poderia estar ligado à empresa global de segurança cibernética CROWDSTRIKE.

Empresas como a American Airline, Delta Airlines, United Airlines, Allegante Air e Ryanair tiveram que manter no chão as aeronaves que ainda não haviam decolado.

De acordo com a Crowdstrike, a falha no software Falcon Sensor está fazendo com que o Microsoft Windows trave e exiba a tela azul conhecida informalmente como tela azul da morte.

Em comunicado, George Kurtz, the CEO da Crowdstricke, revelou que a empresa estava a trabalhar ativamente com os clientes “afetados por um defeito encontrado numa única atualização de conteúdos” para Windows.

“Não se trata de um incidente de segurança ou de um ciberataque”, garante a declaração de Kurtz. “O problema foi identificado, isolado e foi implementada uma correção”.

A meio da manhã, a Microsoft confirmara que o problema a afetar os sistemas operativos se devia a “uma atualização de uma plataforma de software de terceiros” e garantiu que estava a conduzir “ações de mitigação”. A estação de televisão britânica Sky News, por exemplo, não consegue emitir em direto e vários voos ficaram em terra no aeroporto de Sydney, na Austrália.