Assembleia da APP-sindicato em frente ao prédio da Alep – Foto: APP-Sindicato
A decisão de Ademar Traiano, presidente da Assembleia Legislativa de transferir as sessões para a Ópera de Arame para driblar o impecílio do “plenário ocupado” por servidores em greve, acabou se refletindo também no movimento que foi impedido de acompanhar as sessões.
A sessão blindada pela PM na Ópera de Arame é um “estado de exceção” de dificil justificativa, assim como também é dificil justificar o regime de urgência imposto pelo governo, “mas são decisões que poderão até mesmo ser questionadas em tribunais”, dizem deputados da oposição que apontam como principal falha no processo, o não respeito do intervalo necessário entre uma sessão e outra. A Alep realizou três sessões no dia de ontem, 4.
APP SINDICATO
A APP Sindicato se reuniu em assembleia em frente ao Palácio do Iguaçu e decidiu pelo fim da paralisação e pela continuidade da mobilização, não descartando a possibilidade de uma nova greve ainda este ano.
No release enviado pela assessoria de imprensa, o sindicato informa que a assembleia “também aprovou orientação para que os educadores deixem de usar equipamentos particulares, como o celular, para lançar notas e registrar presença dos estudantes”.
O presidente Hermes Leão teceu criticas pesadas ao comportamento do Governador Ratinho e da Alep: “É um golpe contra a nossa Constituição, contra a população e contra os servidores. O autoritarismo do governo e de seus aliados não tem limites e não iremos nos calar”.
SESDUEM
O Sindicato dos docentes da Universidade Estadual de Maringá também se retirou da greve mas anunciou que a categoria manterá ativa a assembleia, com sessão marcada para as 14 horas de hoje, 5, no auditório da ADUEM.