A APP Sindicato de Maringá usou a tribuna da Câmara Municipal nesta terça-feira, 28, durante a 33ª sessão ordinária da Casa em 2024. A falar aos edis, a ex-vereadora Vilma Garcia. Ela elencou as preocupações e perplexidades do Sindicato em Maringá com o conteúdo do projeto “Parceiros da Escola” que será discutido na Assembleia Legislativa do Estado – Alep – e que mexe na estrutura das escolas públicas estaduais, a começar pela administração que passaria às mãos de privados.
“Pedimos à Câmara que faça uma moção de repúdio ao projeto que nos preocupa porque pode prejudicar professores e estudantes. Pedimos ainda à população e aos vereadores que apoiem a greve, nosso objetivo é garantir a qualidade da educação em nosso Estado”, disse Vilma que veio à Câmara à convite do vereador e vice-presidente da Casa, Mário Verri (PT).
Em entrevista a OFATOMARINGA.COM a professora Vilma falou do risco que as mudanças comportam para a qualidade da educação, da merenda, e ainda de um possível fim das eleições para diretores, fim dos concursos públicos, achatamenteo de salários de professores e redução do fundo previdenciário que mantém as aposentadorias de educadores concursados.
“Vamos nos reunir amanhã para definir as ações dos professores durante a greve em Maringá. Provavelmente vamos ocupar as ruas da cidade para alertar e explicar à população todos os prejuízos que esse projeto pode causar. É um projeto que privatiza as escolas começando pela administração, mas que não deve para aí. Não temos garantias de qualidade e a população precisa saber”, explicou a professora.