Arménia e Azerbaijão não cumprem o cessar-fogo, mediado pela Rússia, e, como alertava a Alta Comissária das Nações Unidas, Michelle Bachelet, áreas povoadas estão a ser “visadas e bombardeadas com armamento pesado dentro e fora da área de conflito”.
No início do mês o Azerbaijão acusava a Arménia de um ataque a Ganja que vitimou, pelo menos, 10 pessoas e fez vários feridos. Também crianças.
“Às duas da manhã houve uma explosão, tudo começou a tremer, o teto voou e caiu.
Ficámos com medo, aconteceu tudo muito rápido. A explosão foi muito forte.
Nós sobrevivemos, mas esperamos que a comunidade mundial preste atenção ao que está a acontecer”.
Um ataque que teria consequências. Daria ao Azerbaijão “o direito de tomar medidas adequadas contra alvos militares legítimos para defender civis e impor a paz”, como escrevia o conselheiro do presidente, Hikmet Hajiyev, nas redes sociais.
Mas a Arménia nega ter como alvo civis, alegando que o seu próprio povo foi vítima dos ataques azeris.
Enquanto o conflito persiste – apesar das tentativas da comunidade internacional para que este termine – e de acordo com as Nações Unidas haverá já dezenas de civis mortos, de ambos os lados, e muitos edifícios, entre eles habitações e escolas, totalmente destruídos, a maioria deles em Nagorno-Karabakh região que faz parte do Azerbaijão mas onde a maioria da população é arménia. A região que está no centro da discórdia.
Milhares de afegãos fogem dos ataques talibãs
Há milhares de afegãos a abandonar as suas casas e a procurar refúgio no sul do país. Segundo a ONU, a intensificação dos combates entre os talibãs e as forças de segurança do Afeganistão já levou à deslocação de, pelo menos, 35 mil habitantes.
Tudo isto acontece em Helmand, uma província maioritariamente controlada pelos combatentes talibãs, que têm conduzido vários ataques na capital da região, Lashkar Gah.
fonte: euronews