Era o ano de 1941. O mundo estava em guerra, mas no verde das matas do norte do Paraná, tudo respirava a silêncio e paz. Um estranho aventureiro recém- chegado à terra roxa paranaense, mas que viera de Arraias, norte de Goiás, hoje Tocantins e que mais tarde seria o meu pai, bateu à porta de um rancho com paredes de troncos de palmito e coberto de sapé, num futuro cafezal que substituiria as árvores derrubadas a foice e ao machado.