A pressão internacional está a aumentar para que o Egito abra o posto fronteiriço de Rafah, sobretudo para permitir a saída de estrangeiros.
Nos últimos dias, o sul da Faixa de Gaza recebeu milhares de palestinianos que fugiram do norte no meio de bombardeamentos. A Cruz Vermelha Internacional pede a entrada imediata de ajuda no local.
A população civil desespera porque está e não pode sair. Nebal Hajjo, correspondente da Euronews, esteve no local e falou com algumas destas pessoas.
Nadia Baraka, uma cidadã alemã, conta que as filhas combinaram a saída com o ministério dos Negócios Estrangeiros alemão. “Chegámos e vimos tudo fechado. Porque é que se riem de nós? Pelo menos ajudem-nos a sair. Eu só quero ir-me embora”.
Ibrahim Al-Qarinaw****i, um cidadão suíço, viajou para Gaza numa visita à família. “A guerra começou e ficámos bloqueados aqui. Esta guerra é muito cruel. Não há água, nem eletricidade, nem telefone, nem internet, nada a não ser morte e destruição”.
Raghda Abu Shaaban, uma cidadã norte-americana, diz que não vai esquecer o viveu na última semana. “Depois de ver a situação em Gaza, as casas a serem destruídas e as pessoas a morrerem debaixo dos escombros, digo que Deus me deu uma nova vida porque consegui chegar aqui. Quero ir-me embora e voltar para a América, mas vou deixar o meu coração aqui”.
A pressão internacional está a aumentar para que o Egito abra o posto fronteiriço de Rafah, sobretudo para permitir a saída de estrangeiros da Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, a ajuda humanitária internacional começa a acumular-se junto à fronteira. euronews