O número de mortos no ataque com um míssil russo que atingiu um edifício residencial de nove andares na cidade de Dnipro, no leste da Ucrânia, ronda agora as três dezenas.
As autoridades ucranianas estimam que o número possa aumentar, pois há mais de 20 desaparecidos.
Entretanto, as equipas de resgate conseguiram retirar dos escombros cerca de 40 pessoas com vida, há registo de mais de 73 feridos, incluindo 14 crianças.
No Twitter, o presidente ucraniano Volodymyr ZelensKyy, afirmou que “o mundo tem de por fim a este mal”
A Rússia admitiu que, no sábado, atingiu o sistema de comando e controlo militar e instalações energéticas da Ucrânia sem, no entanto, fazer qualquer referência ao míssil que atingiu o prédio residencial.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a campanha militar no país vizinho está a seguir uma “dinâmica positiva” após o anúncio da captura da cidade de Soledar, ainda negada por Kiev.
O oligarca Yevgeny Prigozhin, próximo de Putin, surgiu num vídeo a elogiar a contribuição dos mercenários do Grupo Wagner para a conquista de Soledar, afirmando que os resistentes ucranianos que se recusaram a render-se foram “eliminados”.
Entretanto, as autoridades de Kiev divulgaram um vídeo do que dizem ser um ataque com drone a membros do grupo mercenário privado Wagner, da Rússia que têm estado a combater na cidade.
O Serviço de Guarda Fronteiriça da Ucrânia não divulgou, no entanto, a data em que as imagens terão sido recolhidas. euronews