O confinamento na Bélgica não vai ser relaxado, mas também não será mais restritivo, decidiu o governo, sexta-feira, após a mais recente avaliação da situação de pandemia.
Desde meados de outubro com restrições, a população deve ser paciente para não pôr em risco a situação após as viagens e convívios nas festas de fim de ano.
“Não penso que seja o momento de relaxar as restrições. Os números sobre infeções estão melhores na Bélgica do que em muitos outros países europeus, mas não são bons. Ainda não desceram para os valores desejáveis, são pelo menos o dobro do necessário para podermos, efetivamente, relaxar as medidas”, disse Steven Van Gucht, professor de Virologia no Sciensano (Instituto Nacional de Investigação em Saúde Humana e Animal da Bélgica), em entrevista à euronews.
O Natal da Bélgica foi um dos mais restritivos da Europa, com os agregados familiares a poderem receber apenas uma pessoa externa e a hotelaria está encerrada.
Desde meados de outubro com restrições, a população deve ser paciente para não pôr em risco a situação após as viagens e convívios nas festas de fim de ano.
O Natal da Bélgica foi um dos mais restritivos da Europa, com os agregados familiares a poderem receber apenas uma pessoa externa e a hotelaria está encerrada.
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Evitar a terceira vaga quando há estirpe nova
O país regista uma média de de 1600 infeções e 130 hospitalizações por dia. As autoridades estão preocupadas com a variante do vírus mais contagiosa.
“Penso que a explicação mais provável para que os números atualmente registados na Bélgica sejam melhores do que em muitos outros países europeus se deve aos últimos meses de política rígida sobre o contato social, restringido ao máximo. Cada pessoa tem só um contacto proximo. Fomos coerentes: mantivemos essa regra no Natal e no Ano Novo”, explicou Steven Van Gucht.
Com muitos residentes de nacionalidade estrangeira, sobretudo na região de Bruxelas, há alguma preocupação com o impacto dos que regressaram de férias nos países de origem.
O processo de vacinação também começou há apenas poucos dias.
“A situação vai ser aligeriada, mas não para já, temos que ser um pouco pacientes. Seria um erro provocar uma terceira vaga, que podemos evitar. A vacina está aí. Há luz no fim do túnel e essa é realmente a mensagem principal”, recomendou o especialista.
Fonte; EURO NEWS