Protesto na Praia de Copacabana contra o que ativistas dizem ser o mau desempenho dos governos a lidar com a Covid-19
Podia ser um cemitério na praia de Copacabana mas não é. Tratou-se de um protesto contra o que ativistas dizem ser o mau desempenhado dos governos, sobretudo o federal, a lidar com a pandemia de coronavirus. O Brasil passou a liderar no número de novos contágios diários. Tem agora 800 mil casos confirmados e 41 mil mortos. Mesmo assim, cidades como São Paulo estão a levantar restrições e a desconfinar.
Já nos Estados Unidos, o primeiro ensaio clínico humano de uma vacina vai ser feito dentro de um mês em Nova Iorque. No país, à semelhança do Brasil, o desconfinamento avança nalguns Estados, como na Flórida, que registou um recorde de contágios. Mas as autoridades dizem estar ligado a um aumento de testes e a surtos nas comunidades rurais.
Na Rússia, o alastramento do coronavírus parece ser mais lento mas é o terceiro país do mundo com maior numero de infeções – meio milhão de pessoas.
O baixo número de mortos intriga alguns peritos, há quem advogue tratar-se de manipulação por razões políticas. Algumas regiões começaram a levantar o confinamento, como Moscovo.
Nova Deli na Índia registou um recorde de quase 10 mil novos casos com as unidades de saúde no limite. Estima-se que o pico não será atingido antes do final do próximo mês.
O responsável do Comité para a Pesquisa Médica do país, Balram Bhargava, diz que “a Índia é um país muito grande e a presença da Covid-19 baixa e observámos que a prevalência nos pequenos distritos é inferior a 1 por cento. Nas áreas urbanas, nas áreas confinadas, a incidência pode ser um pouco maior, mas definitivamente a Índia não está em transmissão comunitária”.
O governo está preparado para aliviar as restrições, já que o confinamento por um longo período tem consequências na economia e estrangula o rendimento das famílias.
O governador, João Dória, anunciou que o Estado de São Paulo vai participar em testes humanos de uma vacina chinesa. “Hoje é um dia histórico para São Paulo e o Brasil, e também para a ciência mundial. O Instituto Butantan assinou um acordo tecnológico com a gigante Sinovac Biotech para a produção de uma vacina contra o coronavírus (…) o acordo prevê a participação de São Paulo em testes clínicos desta vacina com a 9 mil voluntários brasileiros, a começar já em julho”, declarou. fonte: euronews