Daqui a quatro décadas, o buraco do ozono pode vir a estar fechado. A conclusão foi retirada de um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), que esta terça-feira saudou as políticas ambientais que estão a permitir a “notável recuperação”.
De acordo com o relatório da ONU, a salvaguarda da camada que protege a Terra dos raios ultravioleta deve-se à redução da produção e do consumo de químicos, prevista no protocolo global de Montreal, assinado em 1987.
Numa conferência de imprensa, em Nova Iorque, Stephane Dujarric, porta-voz da ONU, saudou as boas notícias, que permitem afastar cenários mais preocupantes para o meio ambiente e os humanos.
“A eliminação progressiva de quase 99 por cento das substâncias que empobrecem a camada de ozono proibidas conseguiu salvaguardar a camada de ozono, levando a uma notável recuperação da camada de ozono na estratosfera superior e reduzindo a exposição humana aos raios ultravioleta prejudiciais do sol”.
Se as políticas ambientais se mantiverem em vigor, acrescenta a ONU, “a camada de ozono deverá recuperar para valores anteriores ao aparecimento do buraco, por volta de 2066, sobre a Antártida, em 2045 acima do Ártico e em 2040 no resto do mundo”. euronews