Câmara aprova redução da tarifa da TCCC a R$ 4, mas projeto é questionado pelo OSM

Verri e Chaves explicavam aprovação e abertura a discutir questionamentos do Observatório Social

Câmara aprova redução da tarifa da TCCC a R$ 4, mas projeto é questionado pelo OSM
                
                    Verri e Chaves explicavam aprovação e abertura a discutir questionamentos do Observatório Social

Mesmo com a chegada de um ofício do Observatório Social de Maringá questionando as ausências no projeto de Lei de uma planilha de custos da TCCC que indique como se chegou à redução de R$ 1,00 na tarifa do transporte coletivo urbano, e de uma minuta de termo aditivo que indique o modo como a introdução do subsídio alterará o contrato entre município e concessionária, os vereadores aprovaram em segunda discussão nesta quinta-feira, 10, o projeto de Lei do Executivo 2.116/2022 que regulamenta a redução da tarifa de R$ 5,00 para R$ 4,00.

O vereador Mário Verri (PT), presidente * interino da Casa de Leis, disse em entrevista a O FATO MARINGÁ “que é muito bom receber questionamentos como os do Observatório Social.”Nós vamos analisá-los, só que ele chegou em cima da hora e num momento em que não podíamos mais apresentar emendas, pois a redução da tarifa a R$ 4,00 já está programada para vigorar a partir de segunda-feira, 14″.

Na entrevista o presidente interino elogiou a iniciativa maringaense de subsidiar o transporte e teceu duras criticas ao Governo do Estado. “Que o Estado faça aporte financeiro na água, na energia elétrica e no transporte também, porque o que Sanepar e Copel estão fazendo com o povo é desumano”, disse Mário Verri. 

* (o presidente Mário Hossokawa está em recuperação de uma cirurgia de sinusite)

O líder do Executivo na Câmara Alex Chaves (MDB) comemorou a aprovação e explicou “que as respostas aos questionamentos do Observatório estão no Contrato; é lá que está a planilha de custos e o histórico das gratuidades nos últimos anos e que servem de base para estabelecer o subsídio no ano em curso”. Chaves disse ainda “que existe uma Lei votada em 2011 que ratificou o contrato, impedindo alterações”. 

Leia o ofício do OSM enviado à Câmara