Na sessão ordinária dessa manhã, a Câmara Municipal de Maringá rejeitou por 8 votos a 7, o requerimento em regime de urgência apresentado pelos vereadores Alex Chaves, (PHS), e Jean Marques, (PV), que pedia ao prefeito a presença da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do Conselho Tutelar durante o evento “2ª Marcha da Maconha”, que acontece neste sábado, (25), em Maringá.
Alguns vereadores usaram a tribuna para criticar a realização do evento, que porém não era objeto do requerimento. O evento em sí, é tutelado por uma sentença definitiva do STF que permite a realização de eventos do gênero mas que ao mesmo tempo, mantem a proibição do consumo, da incitação, e do incentivo ao uso de entorpecentes.
Membros do Coletivo Antiproibicionista de Maringá, ente que promove a Marcha na cidade pelo segundo ano consecutivo, participaram da sessão e disseram a O FATO, “que não havia necessidade nenhuma de um requerimento nesse sentido”,diz João Paulo Fiorenza, “já que nós mesmos havíamos protocolado na prefeitura requisitando a presença de GM e PM, para garantir o bom desenvolvimento do evento e a segurança de todos”, concluiu.
veja o vídeo da entrevista com João Paulo Fiorenza – Coletivo Antiproibicionista de Maringá
“Nós mesmos requisitamos a presenças das forças de polícia”, diz João Paulo Fiorenza
“FORÇAS DE POLÍCIA DEVEM PARTICIPAR”, DIZ COLETIVO ANTIPROIBICIONISTA DE MARINGÁ
Assim, apesar do requerimento não ter sido aprovado, PM, GM, Polícia Civil, Semob, Bombeiros e Conselho Tutelar deverão estar presentes, já que o pedido do Coletivo Antiproibicionista foi acolhido pela administração municipal
A Marcha da Maconha está programada para este sábado e seu início é previsto para às 14h, com saída do Centro de Convivência Comunitária.
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