CASO SEVILHA: Delegado da PF detalha investigação que aponta empresário como mandante do assassinato

CASO SEVILHA: Delegado da PF detalha investigação que aponta empresário como mandante do assassinato 3

foto - reprodução Sindifisco

O delegado da Polícia Federal que concluiu o inquérito do Caso Sevilha, Ronaldo Carrer, deu início à fase de depoimentos, no terceiro dia do julgamento dos acusados pelo assassinato do Auditor-Fiscal José Antonio Sevilha, nesta sexta-feira (7), em Maringá.

O Sindifisco Nacional estava representado pela diretora de Defesa Profissional, Auditora-Fiscal Nory Celeste Sais de Ferreira, pelo diretor de Assuntos de Aposentadoria e Pensões, Auditor-Fiscal Roberto Kasai, e pela diretora suplente, Auditora-Fiscal Dejanira Braga. Os delegados da Receita Federal do Brasil em Maringá e representantes da Delegacia Sindical do Sindifisco na localidade também acompanharam os trabalhos.

Ronaldo Carrer detalhou a investigação que apontou o empresário Marcos Gotllieb como o mandante do crime. No início, a Polícia Federal analisou seis possíveis motivações para o assassinato: uma discussão de trânsito, um acidente de trânsito com uma viatura da Receita, crime passional, denúncia de furto praticado por um servidor do Serpro que resultou em um processo administrativo, investigação de envolvidos em contrabando e descaminho, e, por fim, investigações envolvendo empresas ligadas à importação.

 

 

Por – Aline Matheus – Sindifisco

 

Todas as suspeitas foram investigadas e descartadas, restando apenas a que concluiu que Sevilha foi morto para impedir que um dia após o crime, quando ele tinha uma reunião marcada com o Ministério Público, determinasse o fechamento da empresa Gemini, de Marcos Gotllieb, por fraude no processo de importação de brinquedos e a apreensão das mercadorias.

Ronaldo Carrer respondeu perguntas do juiz e dos representantes do Ministério Público. Os jurados puderam ver fotos tiradas durante a perícia no dia do crime, inclusive da vítima logo após a tentativa de socorro feita pela equipe do Samu. O julgamento continua neste sábado ainda com o depoimento do delegado, respondendo perguntas dos advogados das defesas dos três réus: Marcos Gotllieb, Fernando Ranea e Moacyr Macedo.

 

Participação dos indiciados, segundo a PF: