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Ceia do Senhor: “Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis lavar os pés uns dos outros”

Com Padre José Oscar Beozzo

Por O Fato Redação
16/04/2025
em GERAL, Padre José Oscar Beozzo

Com a liturgia de hoje, ingressamos no solene Tríduo pascal em que celebramos a Ceia do Senhor e a instituição da eucaristia na Quinta-feira santa; a Paixão e morte do Senhor, na Sexta-feira santa e sua Ressureição na Vigília pascal do Sábado santo. Jesus diz que desejou ardentemente celebrar essa Páscoa com os seus discípulos (Lc 22, 15ss). Ademais, “sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo ao Pai e tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1-13). Sobre este último encontro pairava, entretanto, a dramática sombra da traição: “O diabo já tinha posto no coração de Judas o propósito de entregar Jesus” (13, 2). Há ainda um paradoxo na escolha do evangelho de João para a noite em que se celebra a instituição da Eucaristia, pois João é o único dos quatro evangelistas que omite este relato durante a última ceia e o substitui por outro gesto, o do Lava-pés. Não o encontramos nos demais evangelhos e está assim descrito: “Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido” (13, 3-5). Depois de dobrar a resistência de Pedro que lhe disse: “Nunca lavarás os meus pés” (13, 8), Jesus perguntou: “Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se seu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (13, 11-15). Nos anos entre 90 e 100, quando foi escrito o evangelho de João, as comunidades enfrentavam em relação à ceia eucarística dois escândalos, que temos dificuldade de superar até hoje: disputa pelo poder e distanciamento entre o partir do pão eucarístico e o repartir do pão com os pobres e famintos. Lucas é bem direto ao dizer que nesta ceia derradeira “surgiu entre eles uma disputa sobre quem deles seria mais importante” e que mereceu de Jesus esta reação: “Os reis dos pagãos dominam sobre elas e os que tem poder sobre elas são chamados de benfeitores. Mas entre vós não deve ser assim. Pelo contrário, o maior entre vós, seja como o mais jovem e quem governa seja como quem está servindo” (Lc 22, 25-26). Em João, Jesus se levanta e faz o humilde serviço de lavar os pés dos discípulos. Será que não continua havendo em nossas comunidades disputas sobre quem vai mandar? Não há pessoas, incluindo ministros e ministras, catequistas, padres e diáconos, que querem só mandar, mas não se dispõem a servir? Não há autoritarismo, mandonismo e clericalismo? Em relação ao pão repartido, João tira o relato eucarístico da última ceia e o desloca para o momento da multiplicação dos pães para a multidão que estava com fome e iria desfalecer no caminho, pois estavam há três dias acompanhando Jesus (Jo 6, 1-15). Os discípulos dizem a Jesus: “Despede-os para que procurem nas aldeias vizinhas onde encontrar pouso e pão para saciar sua fome. Jesus retruca: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mc 6, 36-37). O discurso eucarístico de Jesus, vem imediatamente na sequência do pão repartido para a multidão, para dizer: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome e quem acredita em mim, nunca mais terá sede”. (Jo 6, 35-59). Não assistimos ainda hoje pessoas que querem que a missa nada tenha a ver com as injustiças, desigualdades, fome, discriminação, falta de trabalho, de moradia, de saúde, com nossa responsabilidade de seguidores de Cristo, no campo social, ambiental, político, econômico? Não nos tornamos indiferentes ao sofrimento das pessoas? Não passamos de lado da Campanha da Fraternidade que nos convoca a cuidar da Casa comum? Que nos deixemos converter ao ensinamento e à prática de Jesus, fortalecidos pela sua Palavra e pela partilha do Pão eucarístico na Igreja e na nossa vida quotidiana.

Tags: homiliahorário de missaigreja católicamissapadre beozzoPáscoa
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