A água do Rio Negro dá vida a Manaus mas por vezes passa dos limites. Literalmente. O rio atingiu esta terça-feira uma cota de 29,98 metros, um novo máximo desde o início dos registos, em 1902. A frequência das grandes enchentes tem vindo a aumentar (sete das maiores cheias registadas aconteceram desde 2009) e os especialistas não hesitam em responsabilizar o aquecimento global.
A autarquia local construiu mais de nove quilómetros de passarelas para ajudar nas deslocações dos cidadãos. Além de servir a população, a iniciativa ainda permitiu criar novos pontos de atração para os turistas que se encontram na cidade.
O prefeito David Almeida, no entanto, sublinha que o importante é a descida do nível das águas.