A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes e alimentação fora do lar – Abrasel Noroeste Paraná não gostou de ser incluída pelos prefeitos da Amusep no mesmo “balaio” das festas clandestinas, quando o assunto, é nível de contágio pelo coronavírus. A associação de bares enviou nesta quarta-feira, 10, um ofício ao presidente da Amusep, Rogério Bernardo, lamentando o que classificou de “generalização ofensiva”.
A idéia que os bares contestam da Amusep foi expressa durante a reunião online entre os prefeitos, realizada em caráter de emergência no domingo, 7, e que teve como objetivos, enviar um ofício ao governador cobrando a chegada de mais vacinas e elaborar uma linha única para que cada município pudesse publicar decretos que não permitissem excessos que acabem por atrair pessoas de cidades onde as regras são mais rígidas. “Entre os prefeitos existe o consenso de que bares, lanchonetes e festas clandestinas são os principais locais de disseminação do vírus”, concluíram os prefeitos da Amusep na reunião virtual.
Para a Associação, o consenso dos prefeitos esbarra na ausência de dados científicos, pelo menos na parte do setor organizado e passível de controle e fiscalização. No documento, a Abrasel anexa extratos de matérias publicadas no Brasil e no exterior que defendem a teoria de que os bares do setor organizados, possuem baixo risco de contágio e ainda podem colaborar para a saúde psiquica das pessoas neste período pandemico.
“A maioria dos estabelecimentos do setor, é cumpridora dos protocolos sanitários impostos pelas administrações públicas, em Maringá por exemplo, bares e lanchonetes foram constantemente fiscalizados e receberam muitos elogios”, se lê no ofício da Abrasel.
Em conclusão, a Abrasel pede que a Amusep “realize o efetivo combate”, às festas clandestinas e que esclareça com dados, os motivos que levaram a tal consenso.
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