A expectativa sobre a aprovação do projeto de Lei 16.058/2021 que cria o Conselho Municipal LGBTIA+ enviado à Câmara Municipal de Maringá pelo Poder Executivo não era das melhores; isso porque em 13 de julho, dia da última Sessão Ordinária do primeiro semestre, a Casa de Leis rejeitou a projeto que concedia a funcionários públicos municipais pertencentes aos grupo LGBTIA+ que usassem seus nomes sociais em suas funções e atribuições profissionais. Na ocasião, o projeto foi rejeitado por 7 votos a 6 e houve muita polêmica, principalmente do lado de fora da Câmara.
Na sessão de hoje, 17, a história foi diferente; a Lei passou com 10 votos à favor contra 3 contrários. O projeto ainda deve passar por mais duas votações antes de ser enviado para sanção do prefeito e poderá receber emendas modificativas.
A sessão de hoje contou com a presença de público e houve pressão para aprovação do projeto.
A presidente da Associação Maringaense LGBTIA+ diz ter esperanças que a Lei passe também em segunda votação sem grandes dificuldades, mas convidou os grupos e associações a participarem da segunda votação que acontece na quinta-feira.
Veja a entrevista com Carolina Cleópatra
Carolina Cleópatra, presidente da Comissão de Enfrentamento à Violência de Gênero da OAB comemorou a aprovação e disse que o Conselho vai ser muito útil para que as demandas LGBTIA+ não continuem vulneráveis em Maringá.
Veja a entrevista com Margot Jung