Nem o brilho opaco de Neymar impediu que a Seleção Brasileira imprimisse uma página de história que também é uma aula de futebol.
O Brasil venceu por 2 a 0 com gols de Richarlison que brilhou e muito. O segundo foi uma pintura que lembrou os gestos atléticos de Ibraimovich. Isso é um elogio.
O belo do jogo, gols e show de bola, vieram no segundo-tempo; antes, na primeira-etapa, a tônica foi outra; a Sérvia valorizou a posse de bola, marcou pesado, bateu, mas só chegou uma vez próxima da meta defendida por Alisson. Pouco para um país que herda o dna da grande Yugoslávia.
Tite mostrou que o elenco tem repertório amplo e determinação tática.
Neymar saiu do campo com uma torsão no tornozelo; chorou.
Desta vez porém, se ele não voltar, a Seleção pode não sentir muito a sua falta.
É uma grande seleção, mas muito diferente das campeãs de 1958, 1962, 1970 e 2002; contudo muito próxima da de 1994 e avesso da de 1982.
É outro futebol.
A nova camisa amarela, é feia e tá fora de moda.
Que tal a azul ou a branca ?