Estão em fase de final de construção duas novas linhas de alta tensão que vão reforçar o atendimento às cargas de energia elétrica da região Norte do Paraná, sobretudo nos municípios de Londrina, Arapongas e Apucarana.
Os circuitos somam 30 quilômetros de extensão e permitirão a interligação de subestações da Copel a uma nova unidade de transmissão que está sendo construída pelo consórcio Guaíra, na zona Sul de Londrina. As obras somam R$ 19 milhões de investimentos, com o objetivo de aumentar a confiabilidade do sistema, evitando desligamentos e dando suporte à retomada do crescimento econômico da região.
Uma das linhas interligará a nova subestação Londrina Sul à unidade Igapó, na Avenida Waldemar Spranger, que atende diretamente 43 mil unidades consumidoras do município. Em paralelo, outro circuito fará a conexão do mesmo trajeto com uma linha que segue até a subestação do Jardim Ponta Grossa, em Apucarana.
CIRCUITO DUPLO
De acordo com o gerente de Linhas e Subestações da Copel, André Luiz Rodrigues Alves, as duas linhas que estão sendo construídas vão operar em 138 mil volts, ambas em circuito duplo. “Estas linhas em circuito duplo permitem maior transmissão de cargas. Elas serão um importante alívio para o sistema, em adição às ampliações feitas nos últimos anos na subestação Apucarana”, explica.
A segunda linha em construção fará a interligação da subestação Londrina Sul com a unidade Arapongas, que abastece 44 mil domicílios na cidade. “As obras já estão bem avançadas, e a previsão é de que em outubro já estejamos conectados à nova subestação em Londrina, contribuindo para a infraestrutura da rede básica que atende toda a região”, afirma André.
Os reforços no sistema de alta tensão, somados à implantação de sistemas de automação de rede e à gestão operacional da malha, têm contribuído para o aumento na confiabilidade da rede elétrica em todo o Paraná.
No último ano, a malha operada pela Copel obteve redução de 10,6% na frequência equivalente de desligamentos, e de 5,7% na duração equivalente das faltas de energia, em comparação com 2019. AEN/PR