Depois da longa tempestade que se abateu sobre a administração municipal na metade da tarde de ontem, 7, e que prosseguiu até noite funda, hoje, 8, foi dia de abrir o diálogo.
O mau tempo começou no período da tarde de terça-feira, com o triste episódio que envolveu um proprietário de Lava a Jato do Jardim Alvorada, fiscais da prefeitura e GM, e que teve como consequências, o desmaio do dono do negócio, sua prisão, hospitalização e várias denúncias crime. A noite, o tempo piorou com áudios do presidente da Câmara que vazaram no whatsapp e que traziam como conteúdo, fortes críticas classificadas por Hossokawa como “falta de diálogo” por parte do prefeito.
Ulisses, abriu o guarda-chuvas, mandou recolher a Guarda Municipal, pediu afastamento dos agentes e lamentou o fato violento.
Com a chegada do sol pela manhã, o silêncio deu espaço a conversas de bastidores que deram origem a uma reunião na sede da Associação Comercial de Maringá. Ao predio da Basilio Sautchuk compareceram além do prefeito e dos cicerones, vereadores, representantes de setores do comércio e da industria.
Ulisses disse “que sempre esteve aberto ao diálogo” e que esteve sempre disponível para atender quem o procurou na prefeitura.
O encontro foi o momento para o prefeito mostrar que sabe ser flexível mesmo diante de uma pandemia que só não é grave por aqui, porque o “isolamento social” mostrou-se eficaz pelo menos até agora.
RESPONSABILIDADE DIVIDIDA
Ao anunciar a reabertura de indústrias de pequeno, médio e grande porte, estabelecendo cotas de uso de pessoal em 30, 40 e 70% respectivamente, o prefeito inaugurou uma nova era que deve durar pelo menos nos proximos 10 dias que restam para completar os 30 previstos pelo decreto anti-Coronavìrus.
O vigésimo dia de isolamento social foi dificil, mas seguramente muito melhor do que o tenso decimo nono.
Os boletins dos ultimos dias apontam para excelentes reduções no número de casos suspeitos, suspeitos internados e de casos encerrados. O número de casos positivos é de 42 e as mortes, são duas mas poderiam ser muito mais como já se percebe em outras realidades do estado.
Quem quiser conferir e ver as análises clique nesse link, tá tudo bem explicado aqui em O FATO MARINGÁ.
Quem sabe como evoluirá o vírus agora que temos enormes filas fora dos bancos, lotéricas que estão para abrir, bares que funcionam com portas abaixadas, oficinas que trabalham com portas abertas em desrespeito às regras estabelecidas pela liminar concedida, padarias, mercados, açougues, depósitos de materiais, de ferragens e outras atividades que funcionam mas que não conseguimos ver ?
Quem sabe ? Nós não.
Quem sabe ? Os dias que virão nos contarão.
De certo só há que, agora a responsabilidade agora está bem dividida.
Será que vamos ter tempo bom ?